Covid-19: Coeficiente de mortalidade segue como o menor entre as 10 maiores cidades

O boletim epidemiológico divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) neste sábado (11) aponta que Cascavel atingiu 1.002 mortes por Covid-19. Esse número, acima de mil óbitos, apesar de parecer elevado está abaixo das principais cidades do estado e mostra que as ações desenvolvidas para enfrentar a pandemia conseguiram fazer de Cascavel a cidade com o menor coeficiente de mortalidade entre as dez maiores cidades do Paraná.

Em Cascavel, são registradas 298 mortes a cada 100 mil habitantes. A cidade que mais se aproxima desses números é São José dos Pinhais, que tem um coeficiente de 318 mortes a cada 100 mil habitantes. O coeficiente do Paraná é de 326 óbitos a cada 100 mil habitantes.

Desde o início da pandemia, Cascavel se antecipou aos problemas e mesmo antes do registro do primeiro caso, em 22 de março do ano passado, a cidade já tinha criado um Comitê de Crise para acompanhar a pandemia e iniciar as ações de combate ao vírus. Cascavel foi também a primeira cidade do interior do Paraná a ter um hospital de campanha para atender pacientes com sintomas ou confirmação da doença.

O presidente do Comitê de Crise para Supervisão e Monitoramento dos Impactos da Pandemia da Covid-19, Thiago Stefanello, diz que o equilíbrio das decisões tomadas pelo poder público, com apoio das entidades e da própria população, fez com que o impacto da pandemia fosse menor em Cascavel.

“Não queríamos ter registrado nenhum óbito, mas isso é praticamente impossível. Em cima dos 3 pilares iniciais tentamos minimizar os efeitos dessa pandemia. Com análise constante dos dados, com ações de aplicação de medidas mais rígidas ou de flexibilizações a cada cenário, podemos verificar hoje que Cascavel tem o menor coeficiente de mortalidade mesmo tendo tido decretos menos restritivos que a maioria, diminuindo também os efeitos negativos sobre a economia. Acredito que conseguimos equilibrar, permitindo que o comércio, os empregos, e a geração de renda fluísse, mas principalmente salvando vidas”, afirma Stefanello.