O câncer é a segunda principal causa de morte nas Américas, depois das doenças cardiovasculares. No mundo, segundo a análise do Peso Global do Câncer, publicado em 2021 com dados de 204 países, inclusive do Brasil, 23,6 milhões de novos casos de câncer foram diagnósticos em todo o mundo, o que representa um aumentou de 26% no período entre 2010 e 2019. Já as estimativas do estimativas do Observatório Global do Câncer (Globocan), apontam que, só em 2020, 4 milhões de pessoas foram diagnosticadas com algum tipo da doença.
Um dos principais motivos para o crescimento dos casos é a significativa a falta de acesso ao tratamento adequado de prevenção e combate ao câncer. Nesta sexta-feira, 08/04, quando se celebra o Dia Mundial de Combate ao Câncer, a campanha da União Internacional para o Controle do Câncer (UICC) com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS), chama a atenção da população e dos órgãos governamentais sobre cuidados mais justos.
Segundo o Observatório Globocan, se nenhuma ação for realizada, são estimadas que mais de 6,2 milhões de pessoas sejam diagnosticadas com câncer até 2040. Ou seja, um aumento de 40% se comparado aos dados de 2020.
“A falta de equidade no controle do câncer é um problema sério e que afeta toda a população. Por isso, uma das nossas principais bandeiras é justamente a promoção do acesso à saúde e tudo aquilo que possa melhorar a qualidade do tratamento dos pacientes. Aproveitamos a data, portanto, para conscientizar e informar sobre a doença”, explica o médico oncologista do CEONC de Cascavel, doutor Bruno Kunz Bereza.
Câncer nas Américas - As desigualdades de acesso ao tratamento de câncer nas Américas já existiam, mas tornaram-se ainda mais latentes por conta da pandemia de coronavírus. Dados da Opas mostram que na América do Norte, a taxa de sobrevivência de crianças com câncer ultrapassa 80%, já na América Central e no Caribe esse número é de 45%.
Os dados mostram também que a desigualdade no acesso ao rastreamento, prevenção e tratamento do câncer do colo de útero é preocupante. Enquanto as taxas de mortalidade variam de duas mortes por cada 100 mil mulheres no Canadá, no Paraguai são 19 mortes por cada 100 mil.
Prevenção e fatores de risco - Não há uma causa exata para o desenvolvimento do câncer, mas fatores ambientais e genéticos, juntos ou isolados, podem contribuir para o aparecimento da doença. Contaminação ambiental, herança genética e idade são considerados fatores de risco imutáveis, ou seja, não há como prevenir. Já hábitos como exposição solar sem proteção, excesso de álcool e tabagismo, além doenças infecciosas como HPV, são fatores que podem ser evitados e que contribuem para o aparecimento dos diversos tipos de doença.
“Manter hábitos saudáveis, praticar exercício físico e metal, além de estar sempre atento aos sinais que o seu corpo apresenta e procurar um médico logo que sinta alguma alteração são essenciais para prevenção do câncer”, finaliza doutor Bruno.
Via: Pro.zza Conteúdo - Foto: Divulgação
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