A Polícia Militar frustrou a ação de uma quadrilha especializada em roubo a banco e transportadoras de valores em Guarapuava, na região central do Paraná.
O ato criminoso formado por mais de 30 homens, ocorreu entre a noite de domingo (17) e a madrugada desta segunda (18), por cerca de três horas de tiroteio.
Os marginais atearam fogo primeiramente em veículos na fachada do 16º BPM (Batalhão da Polícia Militar), no Bairro Morro Alto, na intenção de impedir a saída de policiais do batalhão.
Mesmo com o bloqueio das entradas e saídas do Quartel Central, os policiais estavam em ronda, realizaram um plano de contingência para impedir e ação e preservar a segurança dos moradores.
Os militares entraram em confronto com os meliantes que empreenderam fuga pela estrada de acesso a Goioxim e outro grupo sentido ao Distrito da Palmeirinha.
Enquanto parte da quadrilha estava no Batalhão da Polícia Militar, outro grupo tentava assaltar a empresa de valores Proforte, que era o alvo principal dos marginais.
Populares que passavam pelo local acabaram sendo feitos de reféns pela quadrilha. Mas os bandidos não tiveram êxito em arrombar o cofre da empresa de valores e fugiram também com a chegada da PM.
Além disso, diversos pontos da PR-466 sentido Turvo e na BR-277 acabaram bloqueados pelos marginais, com veículos incendiados para dificultar o trabalho da polícia.
Durante a ação, dois policiais do Pelotão de Choque acabaram ficado feridos, sendo um alvejado em uma das pernas e o outro atingido de raspão na cabeça, aonde passou por cirurgia e encontra-se na UTI de um dos hospitais da cidade, mas sem risco de morte.
Veículos foram abandonados na cidade com marcas de sangue, registrando que alguns membros da quadrilha saíram feridos.
De acordo com a Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp), doze veículos usados pelos bandidos já foram localizados (quatro deles queimados e usados como barreiras pelos criminosos), além de nove armas (entre .50 BMG, 7,62, 5,56 e calibre 12 Combat); uma pistola Glock 9 mm com seletor de rajada; um carregador de AK 47; munições; capacetes e coletes balísticos; balaclavas, facas, celulares e lanternas; um par de placas de veículo sobressalente (EPS7D07); e R$ 1,4 mil em espécie.
Atualmente, além dos 60 integrantes do batalhão regional, outros 200 policiais atuam na cidade, especialmente no perímetro rural do município, em busca de mais suspeitos. Três helicópteros do Estado também estão dando suporte à operação, assim como equipes com cães.
O caso está sob apuração da Polícia Civil do Paraná (PCPR) – o material coletado até o momento será cruzado com impressões digitais nos bancos de dados da própria polícia.
A comunidade pode ajudar a identificar os criminosos envolvidos na ação, fazendo denúncias anônimas pelo telefone 190, 191 e 197.
Via: Portal SOT/Luiz Felipe Max - Foto: Divulgação
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