Policiais militares de todo o Paraná, especialmente de Cascavel, estão organizando uma megamobilização para o próximo domingo (7) em frente à Catedral Nossa Senhora Aparecida, com o objetivo de reivindicar a regulamentação da carga horária de trabalho, a reposição conforme a data-base e contra o retorno da progressão de carreira por concurso.
Segundo Ricardo Feistler, representante da Associação da Família Policial (Afpol), a manifestação acontece em meio a insatisfações da categoria com as últimas atividades do governo estadual. Ele destaca que a jornada extra sobrecarrega o policial e lhe causa problemas de saúde, tanto físicos quanto mentais.
Além disso, Feistler aponta a defasagem de contingente, especialmente em municípios de menor porte, e a falta de policiais militares em cidades onde a violência está cada vez mais presente. Ele ressalta que a sociedade exige 100% do policial no seu trabalho, mas não tem conhecimento dos desafios enfrentados pela categoria no dia a dia.
O representante da Afpol também destaca a necessidade de mais atenção à saúde mental dos policiais militares. De acordo com ele, muitos apresentam algum tipo de problema de saúde ocasionado pelo excesso de jornada de trabalho, e há casos de esquizofrenia. Ele comenta que há um preconceito muito grande em relação aos policiais militares que procuram tratamento.
Apesar do Paraná ser um dos estados que mais remunera o policial, com uma média salarial de R$ 6 mil, Feistler considera que é um valor pífio diante do risco que eles correm diariamente, além de não terem direito a FGTS, insalubridade e hora extra.
A Afpol existe desde 2015 e engloba atualmente 5 mil associados do oeste e de outras regiões do Paraná. A manifestação dos policiais militares está prevista para acontecer no domingo (7) em frente à Catedral Nossa Senhora Aparecida, em Cascavel.
Via: SOT/Luiz Felipe Max - Foto: Divulgação
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