
Na tarde da última terça-feira, (24/10), uma decisão partidária surpreendeu os bastidores da política em Cascavel. O candidato a prefeito, Marcio Pacheco, anunciou sua intenção de buscar a candidatura à prefeitura de Cascavel em uma outra sigla partidária, após uma série de acontecimentos políticos que desencadearam a sua possível saída de seu atual partido.
Marcio Pacheco lamentou o rumo tomado pelo processo de escolha do candidato, afirmando que se sente vítima de ações "antiéticas, nada democráticas e nem republicanas". Ele ressaltou seu compromisso com o processo democrático e acreditava que o candidato deveria ser definido com base nas pesquisas de opinião e nas convenções partidárias, que estão marcadas para julho do ano que vem.
No entanto, ele afirmou que houve uma movimentação para retirá-lo da disputa a qualquer custo, recorrendo a métodos que ele considera inadequados para o processo eleitoral. "Estão usando de poder, influência e todos os meios para me tirar da disputa a qualquer custo. Isso significa que o futuro de Cascavel está sendo decidido em Brasília. E isso não é correto", afirmou Pacheco.
O candidato Marcio Pacheco destacou que a escolha do próximo prefeito deve ser feita pelos eleitores cascavelenses nas urnas, não nos corredores políticos. Ele enfatizou que sempre defendeu a democracia e a legitimidade do processo de escolha do candidato por meio da participação dos cidadãos.
Este anúncio de Marcio Pacheco veio após um vídeo em que o presidente da Executiva Nacional do Republicanos, Deputado Marcos Pereira, expressou apoio ao atual vice-prefeito de Cascavel, Renato Silva, como candidato à prefeitura em 2024. A decisão da presidência do partido deu indícios de que a busca de Renato Silva pela vaga como candidato do Republicanos em Cascavel havia sido bem-sucedida.
A reviravolta política em Cascavel promete agitar o cenário eleitoral na cidade e coloca em destaque a busca de Marcio Pacheco por uma nova sigla partidária para viabilizar sua candidatura. Os próximos meses serão decisivos para o desenrolar dessa narrativa política que tem impacto direto na escolha do futuro prefeito da cidade em 2024.
Nota - Insolência e prepotência.
Eu já estava sabendo e acompanhando essas movimentações lá em Brasília Movimentações com atitudes que eu jamais teria e que certamente não vão agradar o cidadão cascavelense.
Por um projeto puramente de poder, estão usando de poder, influência e todos os meios para me tirar da disputa a qualquer custo. Isso significa que o futuro de Cascavel está sendo decidido em Brasília. E Isso não é correto.
Entendo que quem deve fazer a escolha do próximo prefeito é o eleitor cascavelense. Eleição tem que ganhar no voto; não pode ser no tapetão.
Estou sendo vítima de uma ação anti ética, nada democrática e nem republicana.
Meu jeito de fazer política é inconciliavelmente diferente. Eu sempre defendi o processo democrático dentro do Partido. Sempre defendi que deveria ser candidato aquele que estivesse melhor nas pesquisas; ou então aquele que fosse democraticamente aclamado ou vencedor na convenções partidárias que devem acontecer em julho do ano que vem. Mas o que estamos vendo é a opção por um caminho mais curto e fácil, mas nada republicano e nem democrático.
Em respeito ao sentimento e ao apoio da população de Cascavel que tem me dado a honra de ter o meu nome sempre despontando nas primeiras colocações em todas as pesquisas, quero destacar o seguinte: Com essa conjuntura agora já definida de absoluto desrespeito e preterimento do meu nome dentro do partido, sigo firme lutando com amor por Cascavel e passo a trabalhar objetivamente com o propósito de viabilizar minha candidatura em uma outra sigla partidária. Marcio Pacheco
Via: SOT/Luiz Felipe Max - Foto: Divulgação
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