18 de abril de 2025

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Assassinato da grávida de Canelinha completa um ano; júri ainda não foi marcado

De acordo com sentença do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), dada em julho, o julgamento dela será por homicídio quintuplamente qualificado...

Assassinato da grávida de Canelinha completa um ano; júri ainda não foi marcado

No último sábado (28), completou um ano que Flávia Godinho Mafra, de 24 anos, foi encontrada morta em uma cerâmica abandonada no município de Canelinha, em Santa Catarina. Ela estava grávida de 36 semanas quando desapareceu um dia antes. A polícia encontrou o corpo sem a bebê, que tinha sido retirada do útero com um estilete.

Segundo o portal O Município, a acusada do crime é Rozalba Maria Grime, 27, que confessou ter matado Flávia com golpes de tijolo na cabeça. Agora, após um ano, o processo judicial ainda está em andamento e Rozalba deve ir a júri popular.

De acordo com sentença do Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJ-SC), dada em julho, o julgamento dela será por homicídio quintuplamente qualificado com agravante, tentativa de homicídio qualificado, ocultação de cadáver, de parto suposto, de subtração de incapaz e de fraude processual.

Ainda de acordo com o portal, a decisão aponta que o ex-companheiro da acusada, Zulmar Schiestl, foi absolvido do crime. Em maio, o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC) solicitou que a Justiça o absolvesse, com a alegação de que ele foi enganado.

Segundo a sentença, foram achadas diversas conversas sobre a falsa gravidez no celular de Zulmar, que comprovam que ele foi manipulado por Rozalba. Sobre o julgamento de Rozalba, ainda não há data para o júri popular acontecer.

Relembre o caso

Uma mulher grávida que estava desaparecida no dia 27 de agosto de 2020, foi encontrada morta na sexta-feira 28 e teve o bebê retirado, antes de ser encontrada pela Polícia Militar, na cidade de Canelinha (SC).

De acordo com informações do Portal São Bento, na época do crime a criança foi encaminhada ao Hospital Joana de Gusmão, em Florianópolis. Segundo o capitão da Polícia Militar do Vale do Rio Tijucas, Marcio Favoretto, duas pessoas haviam sido presas pelo crime ainda na sexta.

A mulher que estava grávida de 36 semanas, desapareceu na tarde de quinta quando ia para um chá de bebê na cidade de São João Batista. Segundo o postal São Bento, ela foi vista pela última vez em um automóvel VW/Fox de cor preta de uma conhecida, que a levou até a ponte de São João Batista.

Familiares e amigos de Flávia perderam contato com ela durante a tarde e começaram a pedir ajuda nas redes sociais. Após buscas, a Polícia Militar encontrou o corpo da vítima na manhã desta sexta-feira (28).

Júri popular

No juri popular, o homicídio de Flavia será julgado como qualificado por “motivo torpe”, “emprego de meio insidioso ou cruel”, “emboscada, dissimulação ou recurso que dificulte a defesa da vítima“, “para assegurar vantagem de outro crime”, “contra mulher por razões da condição de sexo feminino” e com aumento da pena por ter sido praticado contra gestante.

Segundo O Município, já a tentativa de homicídio trata-se do bebê, qualificado por ter sido contra pessoa indefesa. A sentença aponta que Rozalba estava ciente da possibilidade de ferir o bebê, apesar de não querer matá-lo. Contudo, caberá aos jurados avaliarem a presença ou não do propósito homicida neste caso.

Para o júri, serão intimados o Ministério Público, o assistente de acusação e a defesa de Rozalba para que apresentem o rol de testemunhas que irão depor em plenário. Portanto, ainda não há data para o júri acontecer.

No dia 16 de março deste ano, a primeira audiência do caso foi realizada. Na oportunidade, as testemunhas do caso foram ouvidas. Participaram 14 testemunhas e os dois réus, Rozalba e o marido Zulmar Schiestl.

Por: SOT/Via: Redação/ClicRDC - Foto: Divulgação - Foto:

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