Nesta quarta-feira (1º) a Comissão de Meio Ambiente da Câmara se reuniu com Aílton Martins Lima, da Secretaria de Meio Ambiente, que apresentou dados sobre o processo de preparação da nova licitação para coleta e manejo de resíduos sólidos e limpeza urbana em Cascavel.
Na ocasião, a vereadora Beth Leal (Republicanos), o vereador Cleverson Sibulski (PROS) e a assessoria do vereador Professor Santello (PTB), pediram detalhes sobre a contratação da consultoria da Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas), pelo valor de R$ 1.291.000,00, para elaboração de um amplo estudo para balizar a escolha do novo sistema de desenvolvimento sustentável e gestão de resíduos na cidade e acompanhamento do processo licitatório. Segundo Aílton Lima, “a consultoria já concluiu quatro etapas do levantamento e repassou à prefeitura o plano de trabalho, o diagnóstico do município, a indicação dos processos licitatórios mais adequados a este tipo de contrato e a avaliação jurídico-financeira”.
Com a iminência do fim do atual contrato, que encerra em dezembro, a nova licitação deve estar pronta até o final do ano, do contrário, será necessário prorrogar o contrato por mais três ou seis meses. Atualmente, a prefeitura repassa cerca de R$ 3.350.000,00 para a empresa OT Ambiental mensalmente. Em cinco anos, foram mais de R$ 400 milhões. Conforme explicou Aílton, o novo contrato pode custar aproximadamente R$ 700 milhões em 10 anos e “por isso, precisa ser apresentado aos vereadores, à população e à sociedade civil organizada da forma mais transparente possível”.
Dentre as principais vulnerabilidades identificadas pela consultoria e que merecem atenção no próximo contrato, estão a regulamentação de serviços de poda de árvores – hoje pagos metade pela prefeitura e metade pela empresa contratada – a instalação de contêineres para depósito do lixo, a ampliação da coleta seletiva em distritos rurais e novos bairros, investimentos em educação ambiental, a construção de uma usina de compostagem e aumento da capacidade de reciclagem nos ecopontos, atualmente operando com apenas 10% da capacidade.
Em Cascavel, apenas 4% de todo lixo que poderia ser reciclado chega ao fim do processo. A meta dos técnicos da Secretaria de Meio Ambiente é chegar a 30% em 10 anos e assim também diminuir a necessidade de abertura de novas células no aterro sanitário.
A vereadora Beth Leal e o vereador Cleverson Sibulski pediram que a Secretaria de Meio Ambiente organize para os próximos 15 dias uma apresentação de todos os dados recebidos pela prefeitura da Fipe tanto para a Comissão de Meio Ambiente quanto para os demais vereadores.
Via: Assessoria de Imprensa/CMC- Foto: Flavio Ulsenheimer
Envie sugestões de Pautas, Fotos, Videos, ou Participe do grupo no WhatsApp ou do nosso Canal no Telegram receba as principais notícias do oeste do Paraná em primeira mão!
CANAL NO WHATSAPP - CANAL DO TELEGRAM - GOOGLE NEWS