Começa a ser desenhado o cenário político de Santa Tereza do Oeste
Tudo por conta fim do prazo de filiações e pelo fechamento da famosa janela partidária....

Santa Tereza do Oeste – Em meio ao isolamento social, Santa Tereza do Oeste viveu dias intensos na movimentação política. Tudo por conta fim do prazo de filiações e pelo fechamento da famosa janela partidária. No Executivo, saíram apenas José Cesinando Godinho, o Nando e Luiz Carlos da Silva. Os dois ocupavam cargos de diretoria. Há outros servidores que demonstraram interesse na disputa, mas deverão ficar mais tempo no governo. É que a lei permite que os concursados e os que ocupam cargos em comissão exerçam as funções até três meses antes do pleito.
As maiores alterações ocorreram no Legislativo. A única que permaneceu no mesmo grupo foi a vereadora, Ana Paula Raizel Macedo (MDB). Gilso Bressiani, por exemplo, que ocupa a presidência da Câmara de Vereadores, deixou o PMB, onde fez 198 votos e assinou ficha de filiação no MDB. Outro que assinou ficha no MDB é o ex-candidato a prefeito, Sérgio Cichella.
Um vereador que se mostrava desconfortável, politicamente, é João Paulo Pereira. Há muito tempo, acompanhado da esposa, Daniela, ele vinha estruturando o PV e esperou a janela para fazer a mudança. João Paulo levou consigo outros dois colegas do Legislativo: Jhony Hoff, que tinha sido eleito pelo DEM e Oliveira Ferreira de Paula, do PRB.
No PV também há uma extensa lista de empresários filiados como Angélica Demito, leia-se grupo CoolSeed; Alex Zani, da indústria de equipamentos hospitalares ISP; Carla Gerardi, diretora executiva da Alta Cor Tintas; Judson Davil, da Ouro Verde Recicláveis; Moisés Obregão, empresário do setor farmacêutico; o contador, Junior Lombardo e diversos outros.
O vereador, Professor José Carlos, deixou para traz o PRB e assinou filiação no PSD, o mesmo partido do prefeito, Elio Marciniak. Aliás, o prefeito se mostrou grande articulador político, participou intensamente das costuras e atraiu personalidades de várias siglas.
Outro que migrou no último instante, foi Fábio Perlin. Ele tinha sito eleito pelo PRTB, mas como não haverá coligação proporcional entendeu que a agremiação poderia não fazer legenda e se agrupou ao PSD. O Partido também atraiu o vereador José Augusto Vieira, o Fião, além de personalidades como Fátima Girelli e Luiz Sales, ex-filiado do PP e pertence ao distrito de Santa Maria.
O DEM, que parecia desnutrido, recebeu de última hora a presença do ex-candidato a prefeito, Marcelo Picoli, um conceituado advogado da cidade. Conseguiu filiar também o ex-vereador, Claucir Soares e o empresário, Iri Mussoi. Eles deverão somar esforços com o ex-vereador, Edgar Schimitt Proença, o Nísio.
O que chama atenção é o gesto do vereador, Algenir Renosto, o Zequinha. Há muito tempo ele vinha dizendo aos amigos que nestas eleições não disputaria nenhum cargo no Legislativo e assim o fez. Zequinha pediu desfiliação do PSL, mas não assinou com nenhuma outra sigla. Ao Jornal ABC Zequinha disse que tomou a decisão depois de ouvir a família. Ele negou que tenha abandonado a vida pública. “Nesse momento foi a melhor escolha que fiz. Entretanto, continuarei desempenhando o meu papel dentro da sociedade, mesmo sem nenhum cargo público”, disse.
O PDT, que tem a frente o ex-candidato a prefeito, Joedson Baú, também procurou fortalecimento do grupo. O suplente de vereador, Leo Menin, por exemplo, confirmou interesse na disputa ao lado de outros nomes, como o empresário metalúrgico, João Coelho; a servidora pública, Vianei Reffati; o empresário do setor de pneumáticos, Moacir Bedolini; André da Borracharia; Sebastiana Nunes, a Tiana, sem contar o ex-candidato a vice-prefeito, Professor Guiomar; o empresário da construção civil, Delair Martins e o ex-vereador, Jorge Motta.
No PP o ex-prefeito, Amarildo Rigolin, procurou preencher uma lista que vai compor chapa de vereadores. Manteve firme ao seu lado o empresário e ex-vereador, Marco Aurélio Alves, o Marcão de Santa Maria; Ronaldo Coelho e alguns membros da equipe que faziam parte do grupo de governo, como Luiz Dias, por exemplo.
Com as alterações alguns partidos se desidrataram. É o caso do PRB, PT, PRTB e, PSL, um levantamento feito por nossa equipe de reportagem junto ao meio político constatou que essas agremiações não deverão apresentar candidatos nessas eleições.
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