O vereador Lauri Silva (PROS) esquentou a câmara de vereadores com seu discurso firme na sessão de terça-feira (05) na câmara de vereadores de Cascavel, no tema possíveis perseguições a profissionais, desvalorização salarial e ilegalidade da transição de mudança do corregedor e ouvidor da instituição.
Segundo o vereador a classe da guarda municipal está sofrendo com as consequências da desvalorização dos profissionais, em um slide foi apresentado para os vereadores um quadro representativo com um estudo onde comprova o salário baixo da instituição, nada a menos do que um dos menores do estado entre as cidades de grande e médio porte.
No mesmo slide o vereador cobrou a questão da legalidade de transição da corregedoria e ouvidoria, no discurso Lauri informou que segundo as leis de n. 13022 federal e de n. 6532 municipal, quem por lei deveria afastar o antigo corregedor e ouvidor seria apenas o poder legislativo, através de votação em plenário com a maioria absoluta, algo que não aconteceu, o parlamentar fez um requerimento para entender como o município realizou essa transição e em qual lei foi pautada o ato público, sendo assim frisou que caso isto não seja fundamentado todos os atos do atual corregedor e ouvidor poderão ser passível de nulidade.
Ainda em discurso do mesmo tema o parlamentar enfatizou que muitas podem ser as perseguições aos servidores da pasta, seletividades em processos vem acontecendo desde o início da nomeação do antigo corregedor, nomeação que inclusive foi realizada de maneira irregular pendurada em um decreto retroativo, o que é ilegal, Lauri se comprometeu em analisar os procedimentos desde o início da corregedoria e se preciso for recorrer o ministério público, muitos foram os requerimentos realizados para se obter respostas e em uma das principais falas, Lauri salientou que devido a numerosa quantidade de denúncias vai solicitar uma auditoria na instituição, ferramenta que a lei federal de n. 13.022 proporciona ao vereador nesses casos.
Em contra-ataque os defensores do governo, vereadores Pedro Sampaio e Policial Madril foram incisivos em suas convicções de que a guarda municipal está muito bem administrada e dirigida, Madril relatou que realmente deve-se avaliar as denúncias e o Lider de Governo atacou diretamente o que seria a fonte do vereador Lauri, “uma pessoa que estava nos corredores da casa de leis de maneira inexpressiva, repassou inverdades e que é uma pessoa entarraxada na guarda com seus pares, não merecendo o seu reconhecimento,” citou que o que foi apresentado não diz respeito a verdade do que está acontecendo na GM.
Segundo levantamento desta assessoria quem esteve na câmara e gabinete do vereador Lauri foi o presidente da AGMC Associação dos guardas e delegado sindical da GM no Sismuvel, Valter Pagliosa que em resposta relatou “Olha se for pra minha pessoa estas palavras, primeiramente devo salientar que entarraxado esta as ideias e posicionamentos deste vereador a meu respeito, lamentável que para defender a administração agora tem que diminuir os outros e levar para o lado pessoal, enfim, me dou bem com os colegas e hoje, mesmo com todas as baixas ainda temos 72 % de associados apoiadores da minha representação sindical e associativa, portanto o órgão fiscalizar externo que a classe tem pra recorrer por lei, (13022 e 6532) é a câmara municipal, então vou levar como representante de classe projetos e denúncias sempre que for necessário e se o vereador esta brabo ou incomodado com minha presença nesta casa de leis, vai ter que aprender a viver com isso. Neste caso em especifico fui convidado pelo vereador Lauri, para troca de ideias acerca de melhorias e crescimento da classe”.
Pagliosa ainda relatou em um canal de comunicação que não entendeu o porquê foi atacado de maneira pessoal pelo Vereador e líder de governo daquela maneira, uma vez que o mesmo faz parte da comissão de segurança da casa e foi a favor das ações da classe quando há pouco tempo atrás, esta assessoria ouviu 10 guardas sobre o acontecido e todos informaram que a classe perdeu a fé no parlamentar no diz respeito a imparcialidade e referente a sua prerrogativa de fiscalizar, por fim em uma rádio Valter Pagliosa fez um desafio ao vereador, “vamos propor uma votação simples na classe, caso eu esteja errado peço baixa e me mudo até de cidade e o vereador que enfatizou estar tudo bem na instituição faz o mesmo, deixa a vereança caso esteja errado, vamos assim ver quem está mentindo”
Via: Assessoria Sismuvel/AGMC - Foto: Divulgação
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