Paraná tem o segundo melhor nível de inglês do país, segundo estudo da EF Education First
Curitiba é a segunda colocada no ranking de cidades do Estudo, com 545 pontos....

O estado do Paraná conquistou o segundo lugar no ranking do Índice de Proficiência de Inglês (EPI), da EF Education First na plataforma da EF English Live, maior escola on-line de inglês do mundo. A participação foi de mais de 2 milhões de pessoas de 112 países em que o inglês não é a língua nativa. O Paraná fez 532 pontos na avaliação, que vai até 800, e recebeu classificação de domínio da língua como “moderado”.
“O levantamento mostra que o estado está antenado em relação à importância de saber inglês para a vida pessoal e também profissional. Mas, apesar de um bom posicionamento, ainda há um longo caminho a percorrer”, avalia o Country Manager da EF English Live do Brasil, Wagner Domingues.
Curitiba é a segunda colocada no ranking de cidades do Estudo, com 545 pontos. A classificação de estados contou com Minas Gerais (534) em primeiro lugar e Santa Catarina em terceiro com 527. Em seguida vem Rio Grande do Sul em quarto com 526 pontos e Distrito Federal com 521.
O EPI realiza um teste gratuito no site efset.org que classifica os participantes de acordo com o Quadro Comum Europeu de Referência para Línguas (CEFR, sigla em inglês).
Em relação ao ranking global, o Brasil conquistou sete pontos a mais do que em 2020, saindo de 490 para 497, considerado nível “muito baixo” pela avaliação. Mesmo assim, essa elevação não foi suficiente para melhorar a posição no ranking, considerando que outros países tiveram melhores pontuações. Por isso, o país ficou em 60° lugar, atrás da Tunísia, de El Salvador, do Peru e do Irã.
“Além de afastar muitas oportunidades de trabalho e educação, baixos níveis de proficiência também podem impactar indicadores socioeconômicos de um país. O estudo ainda indica que altos índices de proficiência costumam ser acompanhados por renda média, qualidade de vida, PIB e investimento em pesquisa e progresso mais elevados. Uma nação que busca desenvolvimento precisa investir em educação e preparar sua população para oportunidades a nível global”, analisa Wagner.
Para o Diretor Geral da Hult EF Corporate Education no Brasil, Eduardo Santos, ainda falta no Brasil a percepção de que o inglês é competência fundamental para inclusão social e crescimento não só da nação como de cada indivíduo.
“O inglês no Brasil deve passar a ser considerado uma poderosa ferramenta de inclusão e empoderamento. Falar inglês facilita a entrada no mercado de trabalho e o desenvolvimento profissional, acadêmico e pessoal. Por exemplo, um pesquisador que sabe inglês tem acesso a uma gama de pesquisas relevantes no cenário mundial. O aprendizado do idioma melhora, inclusive, a capacidade de comunicação na própria língua materna. Também é importante perceber a relevância do inglês para o fomento do comércio internacional, exportação de serviços e desenvolvimento do próprio país ”, ressalta Santos.
O primeiro lugar do ranking é ocupado pelos Países Baixos, seguido da Áustria e da Dinamarca. Os três piores países, com nível muito baixo, são: República Democrática do Congo, Sudão do Sul e, em último lugar, Iêmen. Os resultados globais também mostram que Europa é o único continente que apresenta média regional muito alta, apesar de Espanha e Itália ainda continuarem com nível moderado. Na Ásia, a média dos países é moderada; África e América Latina, baixa; e Oriente Médio é muito baixa.
Os dados completos do EPI podem ser consultados na página oficial da pesquisa.
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