Pecuária: Convênio coloca Colégio Agrícola de Toledo como polo regional
A Associação dos Criadores de Gado Purunã fez a doação de 100 doses de sêmen que serão utilizados no gado leiteiro...

Conhecida por ser um dos mais importantes polos na produção de leite do país, a cidade de Toledo também vai se tornar um importante pole de difusão e desenvolvimento da Raça Purunã. Nesta quinta-feira (10), durante o Show Rural Coopavel, foram entregues pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-PR) aos alunos do Colégio Agrícola Estadual de Toledo (CAET), novilhas da raça e doses de sêmen dentro do convênio assinado recentemente e que conta com a participação da Associação dos Criadores de Gado Purunã do Paraná.
“Através dos alunos do Colégio Agrícola Estadual de Toledo, vamos difundir a raça, fazer o melhoramento genético do gado na região fazendo com que os bezerros que, normalmente, são descartados, tenham maior carcaça e produção de carne sendo mais uma fonte de renda na propriedade além do leite”, enfatiza José Luiz Moletta, pesquisador do IDR-PR.
Atualmente, o Colégio Agrícola Estadual de Toledo conta com cerca de 450 alunos em regime de ensino integral. Boa parte deles são filhos de agricultores e podem pulverização a informação sobre o gado Purunã.
“Desde o manejo sanitário ao manejo reprodutivo, os alunos terão o contato prático com os animais. A doação destes animais representa um ganho no ensino e na formação dos nossos alunos”, aponta o coordenador de Pecuário do CAET, Abílio Bertol.
A Associação dos Criadores de Gado Purunã fez a doação de 100 doses de sêmen que serão utilizados no gado leiteiro para a melhoria genética dos bezerros, dentro de uma das características da raça Purunã que é o crescimento da carcaça e maior quantidade de carne por animal.
Estimativa - Um dos objetivos do convênio é acabar com o descarte de bezerros. Dados atuais apontam que o Paraná tem um déficit de mais de 500.000 bezerros por conta dos descartes e do fechamento de divisas e fronteiras do Paraná para a entrada de animais de outras regiões por conta dos protocolos sanitários da febre aftosa.
“Queremos aproveitar o machinho de origem leiteira com o uso do Purunã, tornando-se um animal para corte. Em uma bacia leiteira como a de Toledo, podemos produzir quase um milhão de bezerros de corte de origem cruzada entre o Purunã e o gado de leite, com o produtor tendo uma produção de carne aliada à produção do leite”, afirma Moletta.
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