15 de agosto de 2025

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Ceapac: crianças passam por cirurgia inédita no Oeste para correção de anomalia craniana

As três crianças que farão a cirurgia nos dias 23, 24 e 25 de fevereiro, são acompanhadas pelo Centro de Atenção...

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Três crianças terão oportunidade de ter uma nova vida depois de realizarem uma cirurgia de alta complexidade no Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop). A cirurgia é para a correção de uma anomalia no crânio, chamado cranioestenose, condição rara que causa pressão no cérebro e pode ocasionar déficit motor, crises convulsivas, e sequelas a longo prazo. A cirurgia conta com técnicas inovadoras e será realizada pela primeira vez no Oeste do Paraná. “É uma cirurgia complexa para que possamos corrigir o formato da cabeça e possibilitar o crescimento do cérebro de forma adequada”, explica o neurocirurgião do Huop, Lazáro Lima. 

As três crianças que farão a cirurgia nos dias 23, 24 e 25 de fevereiro, são acompanhadas pelo Centro de Atenção e Pesquisa em Anomalias Crânio Faciais (Ceapac). A cirurgia foi possibilitada em parceria com especialistas de outras instituições: a neurocirurgiã pediátrica, Gisele Coelho, e o cirurgião plástico, Maurício Yoshida. “São cirurgias longas, bastante complexas, e sentimos a necessidade de treinar a equipe multidisciplinar do Huop, pois é uma cirurgia que envolve uma grande equipe. Além disso, são cirurgias que precisam ser realizadas o quanto antes, do terceiro ao nono mês de vida, a fim de evitar sequelas, portanto, a necessidade desse intercâmbio com outros profissionais para realizar o melhor atendimento à estas crianças”, ressalta Lázaro. 

TÉCNICA INOVADORA - A cirurgia é estipulada para ser finalizada entre duas a quatro horas. Para que o resultado seja fiel ao esperado, o planejamento com toda a equipe é fundamental.  “É uma técnica bem diferente, e em razão da alta complexidade, haverá uma simulação em um molde 3D, que possibilita um planejamento da cirurgia ainda melhor, ganhando tempo de cirurgia, e consequentemente menos tempo dessa criança em transfusão de sangue e em recuperação em uma Unidade de Terapia Intensiva”, explica Lázaro. 

CEAPAC - Atualmente, crianças com essa necessidade de cirurgia se deslocam até Curitiba.  “É uma condição raríssima, e essa é a importância do Ceapac, pois embora sejam raras, há uma frequência importante, e por isso, a necessidade de fortalecer nossa equipe para que elas possam fazer as consultas, exames e todo o pré-operatório na nossa região, sem necessidade de um deslocamento. Pretendemos enriquecer nosso quadro de experiência dos nossos cirurgiões a fim de atender e melhorar a qualidade de vida dos nossos pacientes”, enfatiza a coordenadora do Ceapac, Mariângela Baltazar.

Por: SOT/Via: Assessoria Hospital Universitário - Foto: Divulgação - Foto:

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