Uma pesquisa publicada em março de 2022 no site do Instituto Butantan aponta que mais de 75% das mortes por covid-19 na cidade de Londrina (PR), em 2021, ocorreram em pessoas que não tomaram nenhuma dose da vacina. Pesquisas no exterior também apresentam o mesmo resultado. De acordo com o Departamento de Medicina Comunitária de Clalit em conjunto com centros acadêmicos israelenses, a quarta dose da Pfizer reduz em 78% a taxa de mortalidade por covid-19 em idosos.
Essas são apenas algumas das inúmeras pesquisas sobre a vacina contra a Covid-19, todas com números positivos em relação à mortalidade. O resultado demonstrado em números também é observado no cotidiano. Desde o avanço da vacina contra a Covid-19 o número de internamentos diminuiu significativamente. O hospital referência para o tratamento de pacientes com a doença na região, o Hospital Universitário do Oeste do Paraná (HUOP), que já esteve com 70 leitos de UTI para atender pacientes com a doença, atualmente está com cerca de 5 pacientes internados, e a maioria, de acordo com a equipe médica da unidade, não completou o esquema vacinal.
Para o vereador Edson Souza (MDB), o Projeto de Lei aprovado na sessão desta terça-feira (12), que veda a exigência de comprovante de vacinação contra a covid-19 para acesso em estabelecimentos públicos e privados, vai contra todas essas pesquisas e recomendações de especialistas. “A vacina é uma questão de saúde pública e não deve ser pautada na individualidade. Só temos resultados eficazes com a vacina através da vacinação em massa da população. Aliás, só temos a flexibilização das medidas sanitárias adotadas na pandemia em razão da vacina. Vedar a exigência do passaporte sanitário põe em risco a população. Além disso, os números apontam que não vacinados continuam desenvolvendo formas graves da doença e colocam os hospitais em alerta. Observa-se, também, que as variantes mais contagiosas e graves do vírus surgem de países com baixa taxa de vacinação, seja pela falta de doses em países mais pobres ou pela falta de adesão à vacina pela população em outros países”, afirma o parlamentar.
O passaporte vacinal é exigência para entrada em diversos países, sendo que alguns iniciaram essa discussão e definiram a exigência há quase um ano, a fim de evitar a contaminação. “A importância da vacina é reafirmada com frequência por especialistas, com resultados apresentados em estudos e pesquisas científicas. A importância dela não deve ser pautada jamais em questões políticas. Reafirmo, é uma questão de saúde pública”, finaliza Edson.
Via: Assessoria de Imprensa/CMC- Foto: Flavio Ulsenheimer
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