Ocorreu neste terça-feira (24) no campus de Cascavel da Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste) a realização de testes rápidos sanguíneos para HIV e sífilis, como iniciativa do Coletivo ISTeja, em parceria com o Centro Especializado de Doenças Infecto Parasitárias (CEDIP) da Prefeitura de Cascavel. O teste acontece das 8h30 às 11 horas e das 19h30 às 21 horas no ambulatório do campus de Cascavel (perto do caracol), se o resultado for positivo, será feito encaminhamento necessário para o tratamento.
O teste é gratuito, rápido e sigiloso: será coletado uma gota de sangue e o resultado sai em cerca de 30 minutos. Para o diretor do campus, Aníbal Mantovani Diniz, essa é uma iniciativa importante para a prevenção das doenças. “É mais um ato de preocupação com a saúde de todos, fica o convite a todos, professores, alunos, servidores”.
O teste rápido é uma importante medida de prevenção e conscientização sobre as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). “É muito importante realizar o teste de HIV frequentemente, sobretudo se a pessoa vivenciar uma situação de risco, como manter relação sexual sem camisinha. O diagnóstico precoce permite a busca pelo tratamento no tempo certo, possibilitando que a pessoa ganhe muito em qualidade de vida”, destaca Wevellen Canola Perin Bonsere, enfermeira do Ambulatório do Pronto Atendimento Psicopedagógico e Saúde Integrada (Papsi) da Unioeste.
A estudante de Medicina Victoria Ribeiro de Medeiros destaca a importância do teste mesmo em casos que o resultado seja negativo. “Ele tem uma dimensão individual, você repensa até que ponto está se expondo ao risco de se infectar ou não e como isso pode trazer prejuízo para vida. Então, mesmo vir para receber um resultado negativo é importante para você tenha esse momento de refletir e para encontrar novas formas de se proteger”.
O coletivo - Coordenado pela professora Adriane de Castro Martinez e com a participação de estudante de diversos cursos de graduação da Unioeste, o Projeto ISTeja Prevenido atua na Universidade desde 2017 com a prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs), com ações como a distribuição de preservativos nos banheiros e a realização de campanha de testes rápidos de sangue para HIV, hepatite e sífilis.
Além disso, o coletivo também faz o trabalho de educação e saúde nas escolas, com professores e agentes comunitários de saúde, aula aberta para os calouros e o Talkshow, que é um momento para tratar de assuntos que são vistos com estigma dentro da comunidade. Para a professora Adriane, cuidar da saúde sexual é fundamental para a prevenção de doenças. “A gente precisa avaliar para saber qual é a melhor abordagem, e precisa saber qual é a maneira com que a pessoa trata a sexualidade, para então falar sobre a prevenção das doenças, porque muitas vezes ela não associa a questão da doença com a sexualidade, não pode esquecer que é importante cuidar da saúde”.
Via: Assessoria Unioeste - Foto: Divulgação
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