
“A epidemia da dengue: Uma Sequência de Ensino Investigava (SEI)”, este foi o tema da estratégia didática desenvolvida no início deste ano pelo professor Mikael Otto, com os quintos anos A e B da Escola Municipal da Transparência, e que foi inscrita IV prêmio Educação em Ciências (2022) promovida pela Federação De Sociedades de Biologia Experimental FeSBE.
O prêmio é uma iniciativa da Comissão de Ensino da Federação das Sociedades de Biologia Experimental (FeSBE), com o apoio do Instituto Questão de Ciência, visando prestigiar e reconhecer o trabalho de professores de ciências da natureza da Educação Básica, que contribuem para a otimização do processo de ensino e aprendizagem de ciências nas escolas públicas do Brasil.
A grata surpresa chegou na última semana, com a divulgação dos 10 trabalhos finalistas. Entre eles está a estratégia do professor Mikael, concorrendo com outras nove escolas de nível fundamental de médio de todo o Brasil.
A atividade aplicada na Escola da Transparência levou em conta a realidade de Cascavel em relação à Dengue neste ano de 2022 e contou com a parceria da Secretaria Municipal de Saúde, que deu o suporte necessário com a oferta de materiais. “Considerando a problemática local e pela expressividade de infectados na região de onde a escola está inserida, foi planejado uma sequência didática investigativa (SEI), utilizando materiais e ferramentas didáticas oferecidas pelo laboratório de Ciências da escola, confeccionadas pelos alunos e doadas pela Secretária Municipal de Saúde de Cascavel (SESAU)”, explica o professor.
A Sequência foi dividida em quatro etapas: 1º a problematização, que usou a história em quadrinhos (HQ´s) produzida pelo município, apresentando a “Liga do bem” e que tinha como super-vilão o vírus causador da dengue, que possibilitou ao professor obter um panorama do conhecimento prévio dos alunos acerca de tema e o levantamento de hipóteses dos alunos para a resolução do problema.
Na 2ª etapa, foram trabalhados os conceitos biológicos do vírus e do vetor referente à causa, transmissão, sintomas, diagnóstico, tratamento, prevenção e ciclo de vida do mosquito. Durante essa etapa, o professor utilizou materiais fornecidos pela Sesau, como informativos, cartazes e exemplares de larvas e pupas mortas do mosquitos.
As larvas foram observadas, identificadas e registradas em cadernos pelos alunos, classificando os diferentes estágios de vida de acordo com o desenvolvimento morfológico das amostras, utilizando microscópio no laboratório de Ciências.
A etapa seguinte configurou-se pela construção de armadilhas confeccionadas pelos alunos, utilizando materiais recicláveis. Os alunos fizeram uma busca exploratória, primeiramente em casa e depois na escola, com propósito de investigar possíveis criadouros de larvas dos mosquitos e instalação das armadilhas.
Por fim, na 4ª etapa, as atividades avançaram os muros da escola e os alunos compartilharam conhecimento e materiais produzidos na escola com a comunidade local. “A estratégia possibilitou aos alunos a assimilação dos conhecimentos científicos e o uso desses conhecimentos na busca da resolução da problemática local, assim, tornando-os agentes transformadores e verdadeiros heróis da vida real”, conclui o professor, que está na expectativa do resultado final do prêmio, que deve acontecer no final deste mês.
Via: Portal do Município de Cascavel - Foto: Divulgação
Envie sugestões de Pautas, Fotos, Videos, ou Participe do grupo no WhatsApp ou do nosso Canal no Telegram receba as principais notícias do oeste do Paraná em primeira mão!