Polícia Militar fala sobre qual foi a possível motivação do policial que matou oito pessoas

A Polícia Militar emitiu uma nota e concedeu uma entrevista coletiva na manhã desta sexta-feira (15), falando sobre a tragédia que terminou com oito pessoas mortas em Toledo-PR e Céu Azul-PR.

De acordo com o Comandante Geral da Polícia Militar do Paraná, Hudson Leôncio Teixeira, uma das principais linhas de investigação é que a motivação do crime tenha partido de um termino de relacionamento do casal e possíveis dividas. 

NOTA: A Polícia Militar está consternada e lamenta profundamente o ocorrido nas cidades de Toledo-PR e Céu Azul-PR.  O policial militar que prestava serviços no 19º Batalhão em Toledo não tinha histórico que pudesse indicar problemas psicológicos e atuava como motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade.

Desde dezembro de 2020 a região conta com o apoio do programa PRUMOS, que disponibiliza atendimento psicológico e social aos militares e dependentes, com profissionais contratados para atuar nas Organizações Policiais Militares.

PASSO A PASSO - O policial militar, Fabiano Junior Garcia matou oito pessoas entre a noite da última quinta-feira (14), e a madrugada desta sexta-feira (15), entre Céu Azul e Toledo

De acordo com o boletim de ocorrência que retrata o passo a passo do policial, Fabiano trabalhou até às 19h, como de costume sendo motorista do Coordenador do Policiamento da Unidade (Oficial CPU).

Por volta das 22 horas, teria matado sua esposa Kassiele Moreira de 28 anos e a filha do primeiro casamento de 12 anos na residência do casal, na Rua Rui Barbosa. As 23h, ligou ao cunhado informando que matou a esposa e a filha. 

Logo na sequência, o policial deslocou até a casa de sua mãe, Irene Garcia, na Rua Boa Esperança, onde também a matou com facadas e executou o irmão a tiros, Claudiomiro Garcia.

Após sair da casa de sua mãe, Fabiano acabou ainda tirando a vida, dois pedestres, aleatoriamente que passa pela rua no momento do fato, sendo o primeiro Kaio Felipe Siqueira da Silva na Rua Getúlio Vargas, e o segundo, Luiz Carlos Becker, na Rua Paraíba.

Já por volta das 01 hora da madrugada, o policial foi até o município de Céu Azul, onde outros dois filhos moravam com os tios, e executou as duas crianças de 4 e 9 anos com tiros a queima roupa na região da cabeça.

Após matar as oito pessoas, o policial retornou à sua casa em Toledo e se suicidou atirado contra a própria cabeça, dentro do seu carro, um GM Vectra, de cor branca.

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