04 de maio de 2025

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Deputado propõe política nacional de prevenção a roubos de cabos metálicos

O relatório, já aprovado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, também traz novas regras para o funcionamento de ferros-velhos..

Deputado propõe política nacional de prevenção a roubos de cabos metálicos

A partir de projetos de lei (PLs 3410/21 e 1225/22) em análise na Câmara, o deputado Augusto Coutinho (Republicanos-PE) propôs uma série de medidas contra roubos e furtos de cabos, fios, geradores, baterias, transformadores e placas metálicas. O relatório, já aprovado na Comissão de Desenvolvimento Econômico, também traz novas regras para o funcionamento de ferros-velhos e outras empresas que reciclam e comercializam sucata e materiais metálicos.

“O projeto prevê que pessoas físicas ou jurídicas que comercializem cabos e fios devem emitir nota fiscal, manter livro próprio para registros de operações e se cadastrar na autoridade policial competente. O descumprimento sujeita o infrator a multa e cancelamento da inscrição estadual. E também será proibido de constituir empresa similar por, no mínimo, cinco anos”, afirma Coutinho.

O foco, segundo Coutinho, está no combate à venda e ao uso de materiais roubados e furtados. Atualmente, o Código Penal prevê apenas detenção de um a três anos nos casos de roubo e furto, porém não existe a tipificação do crime de receptação desse material. Só no ano passado, mais de um milhão de metros de cabos metálicos foram roubados ou furtados em São Paulo. Paraná e Rio de Janeiro perderam cerca de 500 mil metros, cada um. Augusto Coutinho justifica a necessidade de uma política nacional para enfrentar o problema.

“Os roubos e furtos prejudicam a população, que muitas vezes fica sem energia em casa ou iluminação nas vias públicas. E também acarretam prejuízos aos comerciantes, com a suspensão das atividades e perda de alimentos, além de graves prejuízos ao poder público”, ressaltou.

A proposta ainda prevê a apreensão de apreender todo material identificado como fruto de crime. O texto não depende de votação no Plenário da Câmara: basta a aprovação final da Comissão de Constituição e Justiça para ser enviado à análise do Senado.

Por: SOT/Via: Rádio Câmara - Foto: Divulgação - Foto:

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