Nesta quarta-feira, dia 3 de agosto, é celebrado o Dia Nacional do Atirador Desportivo. A data é uma lembrança à medalha de ouro obtida pelo Tenente Guilherme Paraense, que em 1920 se tornou o primeiro atleta brasileiro a ganhar uma medalha de ouro em Jogos Olímpicos, na modalidade revólver. No Brasil, a prática do Tiro Desportivo vem crescendo gradativamente, com o aumento considerável de registros de caçadores, atiradores esportivos e colecionadores de armas.
Um dos atiradores brasileiros de destaque neste esporte é Moacir Azevedo, que é bicampeão Pan Americano, campeão mundial, entre outras dezenas de títulos nacionais e estaduais na categoria Revólver Sênior. A reportagem do Hoje News conversou com o atleta para entender um pouco mais sobre o Tiro Desportivo e também sobre as competições que Moacir vai disputar ainda em 2022. Apesar de ser natural do Rio Grande do Sul, Moacir mora na Capital do Oeste desde 1985 e se considera um cascavelense.
Azevedo contou que paixão pelo esporte começou ainda em 1993, quando estava na academia de polícia. Com a pontaria afiada, Moacir se destacou e neste mesmo ano participou de uma competição nacional (Cascavel de Ouro). Ele ficou em 3º lugar e deu início a carreira como esportista.
Agora, o cascavelense está classificado para o Pan Americano que acontece no Estados Unidos, em setembro, e também para o Mundial que será sediado na Tailândia, em novembro. No Sudeste Asiático o atirador vai defender o título de campeão mundial. “Passamos pelo circuito nacional e os quatro melhores do ranking são convocados para o mundial, e também para representar o país em outras competições internacionais”, explicou o atleta número 1 do ranking.
DESAFIOS - Com grandes desafios em competições internacionais neste semestre, o atirador cascavelense contou que as dificuldades começam antes mesmo do início das disputas. Mesmo com o auxílio da CBTP (Confederação Brasileira de Tiro Prático), e representando o Brasil, algumas despesas são pagas pelos próprios atletas, como passagens aéreas, hospedagem e alimentação, entre outras.
Em relação ao Pan Americano, no Estados Unidos, o atleta teve que desembolsar cerca de R$ 10 mil com passagens aéreas. “Nosso esporte ainda não é considerado uma profissão, então é difícil conseguir patrocinadores. Mas, a situação está melhorando, acredito que logo o cenário vai mudar e teremos uma boa quantidade de atletas patrocinados”, apostou Moacir.
Via: Jornal O Paraná - Foto: Divulgação
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