terça-feira, 22 de abril de 2025

Cascavel/PR

Fale conosco
Fechar Menu

Cascavel

HUOP 31 anos: Berço de histórias de amor

Em razão disso, a quantidade de internamentos nessa ala também chama a atenção....

“Devo muito para o Huop, me oportunizou até mesmo um filho”. Estas são palavras de quem nem imaginava que um dia precisaria do Sistema Único de Saúde (SUS). Rafael Muniz de Oliveira, atual diretor geral do Hospital Universitário do Oeste do Paraná (Huop), recebeu a informação de que o filho estaria internado no mesmo local de trabalho, na época em que esteve à frente da Direção de Enfermagem. “Isso foi seis meses depois que nosso primeiro filho nasceu. Optamos por não sair da fila da adoção, e então recebi essa informação quando já podíamos visitá-lo”, conta. O filho de Rafael ficou internado durante 15 dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neonatal e mais 15 dias na UCI (Unidade de Cuidados Intermediários). “É uma história muito bonita. Só quem já precisou de um atendimento público viu a qualidade, e como a equipe se desdobra para ser resolutiva”, enfatiza. 

E para que todo esse atendimento tenha essa qualidade citada por Rafael, é necessário também muita paixão pela profissão, como da enfermeira Grasiely Masotti Scalabrin Barreto, que tem uma trajetória de quase 20 anos na UTI Neonatal. “Aqui transborda amor, a luta é incessante tanto da equipe, quanto da família, quanto dos nossos pequenos e lutadores pacientes”, ressalta. Ela ingressou em 2001 no Huop, na época em que havia 6 leitos de UTI Neonatal e mais 4 leitos de berçário, que nesse momento ficavam em um mesmo ambiente. Foi então em 2003, que o espaço físico foi separado e a UTI Neonatal passou a contar com 10 leitos, e em 2006, a UCI (Unidade de Cuidados Intermediários), também passou a ter 10 leitos. Nesses locais, os pais são autorizados a acompanharem a evolução dos filhos todo o período. “Acreditamos que a humanização da assistência faz parte do tratamento e por isso, é estimulado esse contato”, afirma. 

RECÉM-NASCIDOS - Outro setor que também transborda o amor pelos recém-nascidos é na Ala da Maternidade. A média mensal do Centro Obstétrico do hospital é de 350 nascimentos. Em razão disso, a quantidade de internamentos nessa ala também chama a atenção. É nesse local que as mães recebem orientações, e passam as primeiras 48 horas com o filho em observação. “É necessário esse tempo para liberarmos os bebês com segurança e com todos os exames, ou se precisar, é o tempo indicado também para fazer alguma intervenção clínica”, explica a coordenadora da Enfermagem da Maternidade, Rozeli Maria Gaspar. 

De acordo com ela, que também é coordenadora do Banco de Leite Humano, nesse local há o trabalho assistencial sobre a importância do aleitamento materno. “Sempre buscamos com que o bebê saia com aleitamento exclusivo. Então orientamos as mães sobre essa importância, e por muitas vezes, saem ainda várias doadoras de leite daqui”, ressalta Rozeli. 

LEITOS PEDIÁTRICOS - A UTI Neonatal e a UCI acolhem pacientes até 28 dias de vida. A partir dessa idade, até os 13 anos, 11 meses e 29 dias, os pacientes são acolhidos na UTI Pediátrica e Ala Pediátrica, com 5 leitos de UTI e 26 leitos de enfermaria, respectivamente. Nestes espaços, os pais também são autorizados a acompanharem os filhos durante o internamento. “Isso ameniza a dor. O processo de humanização é extremamente importante, e inclui também as atividades recreativas conforme as individualidades e especificidades”, explica a coordenadora de Enfermagem, Ligia Satiko Simomura.

LEITOS ADULTOS - Os leitos adultos no Huop somam a maior parte da capacidade de internamento. Os pacientes em estado grave são admitidos na UTI Geral, que atende em média 50 pacientes mensais, e conta com 14 leitos. “Aqui a frequência de verificação de sinais vitais é feita a cada uma hora, e logo que é admitido é a cada 15 minutos, por conta da instabilidade do paciente. Em razão disso, a terapia intensiva necessita de um número maior de profissionais, também para atender as especificidades de cada paciente, que muitas vezes não andam ou comem sozinhos”, explica a coordenadora de Enfermagem da UTI Geral, Elaine Padilha. 

Já nas alas comuns, a verificação dos sinais vitais é realizada a cada seis horas. O Huop conta com três alas de internamento adulto: a Ala G3, que atende pacientes das especialidades de Neurologia Clínica e Cirúrgica, Cirurgia Vascular/Angiologia, Ginecologia e Obstetrícia. Nesta ala são 28 leitos de internamento, e uma média de 150 pacientes. Na Ala G2 são atendidos em média 206 pacientes das especialidades de Cirurgia Geral e Ortopedia e Traumatologia. São 30 leitos de internamento. E na F2, que conta com 31 leitos, a média é de 157 internamentos de pacientes da Cardiologia, Cirurgia Geral e Clínica Médica. As três unidades recebem também pacientes para cirurgias eletivas.

Via: Assessoria Hospital Universitário - Foto: Divulgação

Continue lendo

Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.