Saúde realiza 1º Simpósio de Cuidados Paliativos na Atenção Domiciliar

O 1º Simpósio de Cuidados Paliativos na Atenção Domiciliar em Cascavel foi aberto no início da tarde desta quarta-feira (26) no auditório da Prefeitura e terá sequência manhã (28), também no período vespertino. 

Promovido pela Secretaria de Saúde (Sesau), o simpósio tem como objetivo discutir um atendimento tranquilo e humanizado em uma das fases mais difíceis para pacientes e familiares. 

O evento é direcionado a profissionais de saúde, estudantes e pessoas interessadas no tema. Pessoas de Cascavel e outras cidades da região estão participando do simpósio. 

O secretário de Saúde, Miroslau Bailak, destaca que o cuidado paliativo é necessário em determinado momento, geralmente quando o paciente já não tem mais solução e sua vida está chegando ao fim. 

“Então precisamos que sejam feitos os cuidados, extremamente necessários, para que ele possa passar por esse momento de maneira tranquila, mais humanizada, cercado de seus familiares ou, eventualmente, quando os cuidados paliativos são necessários em outras situações. Em caso de uma ostomia, no caso de uma lesão grave que esse paciente fique acamado e não tem mais o que fazer por ele. É preciso fazer esse tratamento do ponto de vista paliativo”, explica o secretário. 

Cascavel possui dois programas de atendimento a pacientes que necessitam de cuidados paliativos. O Programa de Atendimento Residencial (PAR) e Programa de assistência e Internação Domiciliar (PAID) são referências nesse tipo de atendimento. 

Neiva Regina Moraes Hul Marquardt, coordenadora da PAID, afirmou que é importante envolver toda a rede  de cuidados no tema.

“O paciente vem lá da atenção básica até o seu estado final, mas não é só o paliativo terminal que gente trata. É preciso desmistificar esse paliativo, e a gente sabe que tem muita necessidade de conversar com toda a rede.

A gente quer, cada vez mais, fazer um cuidado humanizado, minimizar ao máximo possível o sofrimento do paciente e do cuidador. Então é nessa intenção que a gente entrou nesse debate dos aspectos legais e também no cuidado em si”, diz.

Em Cascavel são aproximadamente 250 pacientes domiciliados em internação que são atendidos pelos dois programas.