Vereadores acompanham inauguração de Clínica Escola para Autistas
Estiveram presentes na cerimônia de hoje o presidente da Câmara, Alécio Espínola e os parlamentares Carlinhos de Oliveira, Olavo Santos, Jaime Vasatta, Josué de Souza, Sidnei Mazutti e Parra...
Foi inaugurada nesta quarta-feira (03) a Clínica Escola para Autistas Juditha Paludo Zanuzzo, no bairro Recanto Tropical. A clínica foi possível graças à luta de famílias de pessoas com transtorno do espectro autista de Cascavel e do esforço conjunto da prefeitura e de vereadores, que sempre apoiaram a causa. Estiveram presentes na cerimônia de hoje o presidente da Câmara, Alécio Espínola e os parlamentares Carlinhos de Oliveira, Olavo Santos, Jaime Vasatta, Josué de Souza, Sidnei Mazutti e Parra.
O projeto é inovador e combina a assistência das áreas médica, pedagógica, psicológica, fonoaudiológica, fisioterapêutica, terapia ocupacional, nutricional, assistencial e musicoterapia para pessoas com transtorno do espectro autista. As secretarias municipais de Educação e Saúde são as responsáveis pela Clínica Escola, que tem o objetivo de promover a escolarização das pessoas com TEA para inclusão ou permanência na rede regular de ensino e atender integralmente às necessidades de saúde da pessoa com TEA, objetivando o atendimento precoce e multiprofissional do indivíduo.
A clínica será a primeira da região Oeste do Paraná, o prédio onde funcionará é na sede da antiga Famipar. O espaço passou por adequações para realizar os atendimentos.
Alécio Espínola, que acompanhou a atuação das entidades organizadas para criação da Clínica, destacou, “Cascavel se torna referência no tratamento de pessoas com transtorno de espectro autista graças ao protagonismo das famílias e dos especialistas e professores envolvidos. É uma grande conquista tornada realidade hoje”.
Autismo - Desconhecido de grande parte da população, o autismo atinge cerca de 70 milhões de pessoas no mundo. A estatística é da ONU (Organização das Nações Unidas).
O transtorno do espectro autista aparece nos três primeiros anos de vida e afeta o desenvolvimento normal do cérebro relacionado às habilidades sociais e de comunicação. Alguns sinais observáveis são dificuldade em manter conversas, comunicar-se com gestos ao invés de palavras, movimentos corporais repetitivos, desenvolvimento lento da linguagem e da interação com outras crianças.
Estima-se que 90% dos brasileiros com autismo não tenham sido diagnosticados, o que prejudica enormemente o desenvolvimento da criança, que não recebe ajuda psicológica, psiquiátrica ou pedagógica para melhor interação social.
A importância está em ajudá-los a adquirir competências suficientes e a tempo de poderem ser mais funcionais e socialmente melhores adaptados nos anos mais difíceis que se seguirão, ao adentrarem na escola ou no trabalho. Nesse processo, a intervenção precoce e a oportunidade de oferecer os melhores modelos auxilia na preservação ou até no ganho de capacidade intelectual e de linguagem social verbal e não verbal”.