quinta-feira, 15 de maio de 2025

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Suspensão do Programa de Natação e Hidroginástica prejudica população

Segundo as informações emitidas pela Secretaria na suspensão das aulas em outubro de 2022, os chamados "pellets"...

Após ser alcançado por questionamentos de munícipes acerca das aulas do Programa de Natação e Hidroginástica, as quais estão suspensas por prazo indeterminado em razão da falta de matéria prima necessária para o funcionamento da caldeira, o vereador Laércio de Oliveira (PT) está solicitando esclarecimentos à Secretaria de Esporte e Lazer.

Segundo as informações emitidas pela Secretaria na suspensão das aulas em outubro de 2022, os chamados "pellets", material utilizado na caldeira para o aquecimento da água da piscina, seria produzido por uma empresa da Rússia, a qual não conseguiu entregar o produto ao fornecedor em virtude da guerra.

No entanto, em pesquisa ao Portal da Transparência do Município, a empresa vencedora da licitação para a entrega de 300 toneladas do material durante a vigência de 12 meses, após contrato firmado em julho de 2022, no valor total de R$ 343.050,00, não traz a especificidade da marca fornecida, apenas descreve que trata-se de "pellet de pinus".

Sendo o Paraná o estado com maior contratação de florestas de pinus no Brasil, o vereador questiona se houve busca por alternativas para aquisição dos "pellets" de indústrias brasileiras, ao invés de importadoras. "Consta no Portal da Transparência que a empresa vencedora, em contratos anteriores, utilizava o produto da marca Araupel, por essa razão nos estranha a justificativa da Secretaria para a suspensão das aulas. Além disso, o conflito da Rússia e Ucrânia ocorria antes do contrato ser firmado no último semestre", destaca Laércio.

Izis de Souza, 59 anos, frequenta as aulas de hidroginástica no Parque Tarquínio desde 2018 e afirma que a suspensão das aulas teve um grande impacto no seu cotidiano e dos seus colegas, "sou costureira e trabalho sentada por muito tempo. Sem as aulas, começaram as câimbras e a insônia. A Secretaria até disponibilizou, inicialmente, outras atividades para substituição, mas sem equipamentos e em horários que eu e meus colegas não conseguimos participar, então nem aconteceram mais", relata.

O parlamentar também questiona se à época da aquisição das novas caldeiras (2018), o poder público municipal chegou a realizar estudos para verificar a viabilidade da instalação de energia solar para o aquecimento das piscinas ao invés do sistema por caldeira, bem como o que é necessário para a sua viabilização. "O investimento em energia solar pode ser um caminho para a economia de longo prazo do município, além de ter menos impacto ambiental", afirma.

Para responder os questionamentos dos cidadãos, o vereador protocolou o Requerimento nº 12/2023, na Câmara de Cascavel, nesta segunda-feira (23).

Via: Assessoria Câmara Municipal de Cascavel - Foto: Divulgação

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