Uma iniciativa lançada pelo Governo do Estado em 2022 resultou no desenvolvimento de 86 projetos de extensão e pesquisa acadêmicas focados no empoderamento feminino. Pesquisadores e extensionistas de 13 diferentes instituições de ensino superior e de pesquisa do Paraná contam com um orçamento de R$ 4 milhões para o desenvolvimento de seus projetos.
O programa Mulheres Paranaenses: Empoderamento e Liderança, articulado pela Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior e financiado pela Fundação Araucária, promove o apoio financeiro a instituições de ciência e tecnologia paranaenses, para financiar projetos que tenham o público feminino como beneficiário.
A ação envolve as sete universidades estaduais, entre elas a Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste, três federais (UFPR, UTFPR e Unila), as particulares PUCPR e Instituto Cesumar e o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR Paraná). Juntas, as instituições desenvolvem projetos voltados às paranaenses com temas como saúde, combate à violência contra mulheres, empreendedorismo, meninas na ciência e empoderamento, além de atuar com mulheres indígenas, da agricultura familiar, em situação de rua e em situação de vulnerabilidade social.
A iniciativa foi planejada com a participação de mulheres representantes de universidades de todas as regiões do Paraná. Há diversas linhas de atuação, que incluem áreas como saúde da mulher, a efetividade das políticas públicas e também aborda questões sobre como reduzir a violência de gênero e melhorar a inclusão digital por meio de ações universitárias de ensino, pesquisa e extensão.
Com a capilaridade das universidades paranaenses, especialmente as estaduais, e a abrangência das linhas de pesquisa e extensão, o programa tem a possibilidade de atender milhares de mulheres paranaenses. “A maior parte dos projetos contemplados tem como foco a extensão universitária, com os estudantes e pesquisadores atuando diretamente com a comunidade, transformando positivamente a vida das mulheres atendidas”, explica o gerente de Projetos da Fundação Araucária, Nilceu Jacob Deitos.
O programa foi lançado no ano passado, mas a ideia é abrir chamadas públicas a cada dois anos para receber novos projetos das instituições de ensino superior. O programa não busca a atuação somente de equipes de mulheres, mas é voltado a projetos que atendam exclusivamente o público feminino. O prazo de execução dos projetos é de 48 meses.
Via: Assessoria Unioeste - Foto: Divulgação
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