Paraná

Copacol reforça estratégias de prevenção à influenza aviária

Entre as recomendações repassadas estão a necessidade de troca de roupas e calçados...

22 mar 23 - 10h31 Redação SOT
Copacol reforça estratégias de prevenção à influenza aviária

A Copacol iniciou um ciclo de reuniões com avicultores sobre a influenza aviária. Por conta dos registros da doença em países que fazem fronteira com o Brasil, as estratégias de prevenção foram intensificadas nas propriedades.

Entre as recomendações repassadas estão a necessidade de troca de roupas e calçados ao entrar nas granjas, desinfecção de todos os veículos que acessem a propriedade, proibir visita de pessoas estranhas, não ter contato com outras aves, cuidados com a água utilizada para bebida e desinfecção das instalações, entre outras regras já seguidas pelas cooperativas, conforme orientação da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal). “Hoje o Brasil é uma vitrine para o restante do mundo, pois nunca tivemos registro da influenza no nosso País. A intenção com essas palestras é para reforçar a importância de continuarmos mantendo o nosso status sanitário e para conscientizar o produtor da importância de continuar seguindo os manejos e cuidados diários que são essenciais para a nossa produção”, destaca o gerente da Integração de Aves da Copacol, Douglas da Silva.

Ao todo, serão 19 encontros durante o mês de março. Já foram realizados encontros em Palmitópolis, Anta Gorda e Central Santa Cruz. Nesta sexta-feira a reunião será em Formosa do Oeste, às 14h, na Unidade da Cooperativa.

Para o avicultor Aldair Olivo, da comunidade Ney Braga, em Nova Aurora, a precaução é fundamental, pois a incidência da doença causará prejuízos para todos. “Se a doença chegar aqui, o que faremos? Então é preciso que todos tenham cuidado redobrado. Com as informações que temos da equipe técnica e com um trabalho conjunto podemos blindar a nossa atividade dessa doença”, afirma.

A sanidade dos plantéis reflete na comercialização dos produtos. Com todo o cuidado existente nos aviários, o Brasil tem portas abertas para comercializar a proteína animal em todo o mundo. “O objetivo desses encontros é alertar o produtor sobre essa doença grave que está cada vez mais próxima de nós. Alinharmos os manejos e questões de biosseguridade são de extrema importância neste momento, pois precisamos proteger todos os nossos plantéis, em cada um dos processos. As doenças disseminam muito rápido por meio de equipamentos e utensílios. Fazer a manutenção, a higiene e a desinfecção de tudo o que é utilizado na atividade é fundamental para eliminar a manifestação de qualquer doença”, destaca o médico veterinário da Copacol, André Watanabe.

CONFIANÇA - A conversa direta entre produtores e técnicos acaba com dúvidas e mitos sobre a doença, afirma o cooperado de Palmitópolis, Nova Aurora, Moacir José Dalmagro, que produz 65 mil frangos a cada lote. “É sempre importante fazermos uma reciclagem de tudo o que sabemos dos processos de biosseguridade que devem ser adotados na propriedade. Sempre fazemos tudo com bastante zelo, mas cuidado nunca é demais”.

Para o cooperado Renan Ricardo da Silva, que trabalha com 100 mil aves por lote, todas as orientações repassadas no encontro são um reforço do que deve ser feito diariamente na propriedade. “Essas palestras servem para enfatizar a nossa preocupação com biosseguridade. Essa doença é muito perigosa para a atividade e, por isso, precisamos redobrar todos os cuidados que já tomamos diariamente na propriedade”.

Via: Assessoria Copacol - Foto: Divulgação


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