23 de abril de 2025

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Exportação indireta pode ser 1º passaporte para novos mercados

Devido às suas características, a exportação indireta se mostra como um interessante instrumento principalmente aos empresários que desejam...

Exportação indireta pode ser 1º passaporte para novos mercados

Empresários dos mais diferentes ramos participaram na manhã desta quinta-feira, na Sala Paraná, na Acic, da primeira atividade de uma parceria que abre novas possibilidades de mercados e clientes a empresas locais. A palestra Exportação indireta – Estratégias para colocar seu produto no mundo foi apresentada por Rafaela Arns e Rodrigo Colanzi, os dois graduados em Comércio Exterior e com MBA em Negócios Internacionais.

Devido às suas características, a exportação indireta se mostra como um interessante instrumento principalmente aos empresários que desejam iniciar relações comerciais com clientes de outros países. Existem, atualmente, explicou Rodrigo, dois caminhos para exportar: de forma direta, na qual o fabricante é integralmente responsável por todos os procedimentos para chegar ao mercado internacional; e indireta, mecanismo pelo qual a indústria conta com o suporte de uma trade, empresa comercial especialista em exportações.

Rodrigo e Rafaela informaram que a exportação indireta é reconhecidamente a maneira mais rápida e fácil de chegar ao mercado de outros países. Mas, para isso, deve-se observar alguns aspectos fundamentais. A responsabilidade do fabricante é tudo o que se refere ao produto, basicamente aos seus processos internos, entender de sua capacidade de produção e preços e se integrar às normas exigidas. Por sua vez, o trade deve atuar com transparência, estratégia comercial, explicar sobre todos os pontos de atenção à empresa, inclusive sobre registros, embalagens e etiquetas. Porém, a trade não tem obrigação dar exclusividade à contratante.

Os empresários presentes também foram informados sobre as vantagens da exportação indireta: foco na comercialização, networking, produtividade/produção e apoio regulatório legal. E sobre as desvantagens do modelo: menor controle sobre a produção, ausência de contato com o comprador, mais intermediários na cadeia e concorrência. Um dos empresários presentes ao encontro foi Edonir Piaia, dono de uma indústria de alimentos para cães e gatos. Com dois anos de atividades, a empresa já tem representantes em sete estados brasileiros e está de olho nos mercados do Paraguai e Chile. “Estamos conversando já, mas é fundamental aprender a fundo sobre regras de exportação para que tudo corra bem”, afirma ele.

O presidente da Acic, Genesio Pegoraro, agradeceu ao Peiex e à apexBrasil pela parceria que envolve também a Unioeste e a Acic, por meio da Câmara de Internacionalização. “Assinamos o termo lá no Show Rural, em fevereiro, e já estamos realizando a primeira atividade. Desejo sucesso e vida longa a essa parceria”. Em um segundo momento, empresários terão a oportunidade de participar de monitorias. A Apex aproxima os atores da cadeia de produção e entrega a eles qualificações e plano de exportação para que possam alcançar novos mercados e clientes.

Por: SOT/Via: Assessoria Acic - Foto: Divulgação - Foto:

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