sábado, 19 de abril de 2025

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Paraná

Governos federal e estadual declaram estado de emergência para evitar propagação da gripe aviária

Ações como essa visam proteger a avicultura brasileira, um setor importante para a economia do país,..

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou na noite desta segunda-feira (22) a declaração de estado de emergência zoosanitária em todo o país, com o objetivo de intensificar as medidas de prevenção para evitar a disseminação da gripe aviária em granjas comerciais e na produção de aves de subsistência. Até o momento, o vírus da influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) foi identificado em sete aves silvestres no Espírito Santo e uma no Rio de Janeiro.

Os produtores foram alertados sobre a importância de adotar todas as precauções necessárias para evitar a entrada de aves em suas propriedades e restringir o acesso aos aviários apenas às pessoas essenciais para os serviços. Segundo Rafael Gonçalves Dias, gerente de Saúde Animal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), não há motivo para preocupação em relação à carne de frango, pois não há registros da doença em aves de subsistência ou comerciais no Brasil. Mesmo que ocorra contaminação, o consumo da carne de frango não representa risco para os seres humanos.

A detecção do vírus em aves silvestres não altera o status do Brasil como país livre da doença, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal. Dessa forma, o país pode continuar produzindo e exportando carne de frango, sendo o Paraná o maior produtor e principal exportador do país.

A Portaria nº 587, emitida pelo Mapa, tem validade de 180 dias e permite a mobilização de recursos financeiros e materiais tecnológicos por parte da União, além de promover a articulação entre ministérios, organizações governamentais e não governamentais nas esferas federal, estadual e municipal.

O ministro Carlos Fávaro destacou a importância dessa medida para garantir os recursos necessários e a força de trabalho adequada para implementar as ações de emergência visando a evitar a propagação da doença.

As aves silvestres afetadas nos estados do Espírito Santo e Rio de Janeiro foram identificadas como trinta-réis-de-bando (Thalasseus acuflavidus), trinta-réis real (Thalasseus maximus) e atobá-pardo (Sula leucogaster). A população foi orientada a não recolher aves doentes ou mortas, mas a informar imediatamente o serviço veterinário mais próximo para evitar a disseminação do vírus.

No Paraná, a Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) deve ser acionada, uma vez que possui escritórios em diversos municípios do estado. Qualquer comportamento incomum nas aves, como problemas respiratórios, falta de ar, tosse, espirros ou fraqueza, deve ser comunicado para que as medidas adequadas sejam tomadas. A Adapar também realiza exames constantes em aves como parte de sua estratégia de vigilância ativa.

Ações como essa visam proteger a avicultura brasileira, um setor importante para a economia do país, ao mesmo tempo em que garantem a segurança alimentar da população, reforçando a vigilância e a prevenção contra doenças animais que possam afetar a produção avícola.

Via: SOT/Luiz Felipe Max - Foto: Ari Dias/AEN

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