Fórum debate segurança alimentar e ações de combate à fome
Evento aconteceu na tarde desta quarta-feira e muitas das propostas serão levadas para a Conferência de Segurança Alimentar e Nutricional...
Representantes do poder público, de entidades e da sociedade civil organizada participaram na tarde desta quarta-feira (5) do 2º Fórum de Segurança Alimentar e Nutricional, evento realizado no auditório da Prefeitura de Cascavel.
As finalidades do evento abrangem a ampliação das condições de acesso aos alimentos até o consumidor final, em especial os alimentos da agricultura tradicional e familiar, incluindo a água, bem como a geração de emprego e renda.
Dentre as diretrizes da política nacional de alimentação e nutrição, estão a participação e controle social, promoção da alimentação adequada e saudável, vigilância alimentar e nutricional, gestão das ações de alimentação e nutrição, controle e regulação de alimentos, qualificação da força de trabalho, pesquisa e inovação.
O secretário de Saúde Miroslau Bailak, que representou o prefeito Leonaldo Paranhos no evento, destaca que é preciso discutir a questão da fome. Ele lembrou que a previsão é de que somente em 2023, mais de 5,5 milhões de pessoas morrerão de fome no mundo. “Quando a gente demora um pouquinho para se alimentar, passamos um apuro danado. Imagina morrer por falta de comida”, exemplifica.
Jane Prestes Dalagnol, coordenadora do evento, destacou também que segurança alimentar vai além do que está no prato. “Nós queremos popularizar a segurança alimentar porque ela é mais ampla do que só alimento no prato. Vem desde a agricultura familiar, lá na plantação e cultivo, até chegar ao prato”, enfatiza.
O secretário de Assistência Social, Hudson Moreschi Jr, destaca que Cascavel é referência com três restaurantes populares e uma quarta unidade em construção. “Em 2022, essas três unidades serviram mais de 300 mil refeições, demonstrando a importância e relevância desse programa para a segurança alimentar”, afirmou.
Flávia Anastácio, coordenadora do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), afirma que o momento é de refletir sobre as ações implementadas nos últimos quatro anos e aquelas que serão colocadas em prática no próximo quadriênio. “A dimensão da segurança alimentar não está apenas em uma secretaria, precisa ser intersetorial porque a fome não escolhe secretaria. É o momento em que a gente para para refletir sobre os problemas e as prioridades”, destaca.