Urban95 encerra visita técnica em Cascavel com criação de projeto para zonas prioritárias

A ideia era que nesta quarta-feira (9) a visita dos técnicos da Urban95 a Cascavel contasse com uma bela Caminhada Exploratória, com mais de 400 crianças da Educação Infantil da Escola Atílio Destro e dos Cmeis Maria Vaz e Mírian Ana, porém o tempo não colaborou com esta parte. Os trabalhos, por outro lado, foram bastante produtivos, apesar do mau tempo. Pela manhã, enquanto as crianças participaram de sessões de contação de histórias com a Palhaça Frederica (professora Edina, do Cmei Maria Vaz) e da equipe da Biblioteca Escolar, os técnicos da Urban95 e das secretarias municipais se debruçaram sobre o Mapão para analisar os dados coletados na dinâmica do dia anterior.

No período da tarde as equipes se reuniram no CCI do Cascavel Velho (Centro de Convivência Intergeracional), onde participaram de mais uma oficina, que norteará o desenvolvimento de projetos para atender as zonas prioritárias em termos de políticas públicas e ações em prol da Primeira Infância e de seus cuidadores.

Para o coordenador do Comitê da Primeira Infância, Wesley dos Santos, as atividades junto aos técnicos da Urban possibilitaram novos olhares sobre o serviço público que oferecido à Primeira Infância dentro do Território 1. “A gente consegue perceber, por exemplo, como em um território tão amplo e até rico de serviços públicos, faltam espaços para o brincar”.

A participação dos nossos pequenos impressionou os técnicos da Urban 95, principalmente em relação a identificar os espaços em que eles convivem. “Eu fiquei muito impressionado com o quanto as crianças conseguiram conseguir conhecer alguns espaços pela foto bem rápido. Foi bem interessante, pois às vezes a gente acha que a criança não está prestando atenção no trajeto por onde ela está sendo levada, mas ela sabe onde é e o que aquilo representa”, conta o urbanista Luis Fernando Milan, que revelou que em outras cidades em que a dinâmica foi aplicada, as crianças não reconheceram seus espaços com tanta facilidade. “E eu acho que isso tem muito a ver com a presença dos equipamentos mesmo”, afirmou.

Com o desenvolvimento dos projetos para as zonas prioritárias, a ideias é que as diversas secretarias municipais trabalhem juntas em ações de curto, médio e longo prazo para a implantação de soluções.