Hospital de Olhos completa 30 anos em Cascavel e recebe reconhecimento da Câmara de Cascavel
Proposto pelo vereador Cidão da Telepar (PSB), a homenagem foi recebida pela Dra. Selma Miyazaki, diretora técnica médica do Hospital de Olhos de Cascavel...
A Câmara de Cascavel entregou nesta terça-feira (22) moção de aplausos ao Hospital de Olhos de Cascavel pelos 30 anos de história no município. Proposto pelo vereador Cidão da Telepar (PSB), a homenagem foi recebida pela Dra. Selma Miyazaki, diretora técnica médica do Hospital de Olhos de Cascavel.
“Estamos falando do maior centro oftalmológico do Oeste do Paraná, uma referência nacional”, afirmou o parlamentar. Atualmente, a unidade recebe em média 500 pacientes por dia, provenientes do SUS, convênios e particulares e conta com mais de 130 colaboradores. Equipamentos de ponta fazem parte da estrutura para diagnóstico, prevenção e tratamento de diversas doenças dos olhos com o máximo conforto e cuidado no atendimento
Selma Miyazaki destacou que a tradição é uma marca registrada do Hospital, que atendeu avós e pais e agora pode atender os netos, mantendo sempre uma relação humanizada e respeitosa, independente da origem social do paciente. “Estamos muito orgulhosos por ter escolhido Cascavel para morar, trabalhar e investir e felizes pelo reconhecimento que vem desta Casa de Leis e da população”, ressaltou a médica.
Conheça a história - Para o Hospital de Olhos, a história começa em 1993, com o encontro de três médicos: Selma Miyazaki e os irmãos Randal e Darci Dacome. Dra. Selma Miyazaki é paranaense, natural de Apucarana. Depois de optar por seguir a carreira de médica na Oftalmologia escolheu Cascavel para se estabelecer. Chegou à cidade em 1991. Dr. Randal Dacome, paranaense de Nova Esperança, veio para Cascavel em 1986 e depois atuou por quatro anos em Brusque (SC). Retornou, decidindo estabelecer-se por definitivo no Paraná. Dr. Darci Dacome, nascido em Nova Esperança, formou-se em Medicina, optou também pela Oftalmologia e aceitou o convite do irmão (Randal) para darem início a um projeto desbravador na cidade. Chegou em Cascavel em 1991.
Quando chegou de Santa Catarina, Randal montou um consultório. E foi numa conversa com o colega cirurgião plástico Marco Antônio Ebrahim que a oportunidade de uma sociedade apareceu. Na semana seguinte a sociedade com a Dra. Selma estava selada e uma clínica era aberta na Rua Riachuelo, numa casa de madeira”. Na sequência, a convite de Randal, o irmão Darci se juntou à sociedade.
No Oeste do Paraná, o Hospital de Olhos de Cascavel foi precursor na realização de cirurgias oftalmológicas. Primeiro de catarata, depois as refrativas e mais tarde os transplantes de córnea. Para que tudo funcionasse, era preciso não só bons especialistas, mas que administração fosse estratégica. Por muitos anos os sócios reinvestiram os recursos para construir uma infraestrutura maior e com excelência em atendimento.
Em 1996, da Rua Riachuelo, o atendimento mudou para a Rua Minas Gerais, onde funciona até hoje. A atual sede do Hospital de Olhos de Cascavel conta com mais de 3600 m². São cinco centros cirúrgicos, unidade de emergência, centro de diagnóstico por imagem, ambulatórios clínicos e cirúrgicos e uma estrutura variada de aparelhos para a realização de exames e procedimentos. Obras estão em andamento, com a previsão de ampliação de 2 mil metros quadrados.
A equipe é formada por 18 médicos oftalmologistas e cinco residentes – o hospital oferece também um programa de formação de residentes –, serviço de anestesia próprio e terceirizado, serviço de Enfermagem especializada, serviço de Farmácia, equipe de Tecnologia da Informação e referência em transplantes na região.
Banco de Olhos - Merece destaque ainda o trabalho social desenvolvido pelo Hospital, por meio do Banco de Olhos, que existe em Cascavel desde 2006. É uma instituição com finalidade social, que permite a reversão de cegueira por problemas corneanos em muitos pacientes. Está vinculado ao Hospital de Olhos de Cascavel e já fez a diferença na vida de muitas pessoas que conseguiram voltar a enxergar graças a um trabalho que passa pela sensibilidade da uma abordagem e pela agilidade da captação e destinação. A estrutura é considerada o principal órgão de coleta e preparação de córneas da região.
Desde o início dos trabalhos do Banco de Olhos já foram contabilizadas mais de 6.600 doações. Além de manter o local e realizar os procedimentos, o Hospital é ativo na conscientização, para que as famílias permitam a doação após a perda de um ente querido.