O deputado Arilson Chiorato (PT) juntamente com representantes dos coletivos sindicais CSMEC (Coletivo Sindical Majoritário da Copel) e CSEC (Coletivo Sindical dos Empregados da Copel) esteve em reunião com a superintendente regional do Ministério do Trabalho no Paraná (MPT/PR), Regina Cruz, para denunciar mudanças no Plano de Demissão Voluntária (PDV) da Companhia Paranaense de Energia (Copel). As alterações teriam sido feitas sem o consentimento dos servidores e ocorreram no processo de transformação da empresa em uma entidade privada.
De acordo com o deputado Arilson, ele tem recebido diversas denúncias sobre a conduta irregular da Copel em relação ao PDV, que faz parte do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) e poderia estar violando a boa-fé nas relações de trabalho. A partir das informações recebidas, o deputado pediu providências à Superintendência do MTE, que também acompanha o caso, e acionará o Ministério Público do Trabalho no Paraná (MPT).
O parlamentar enfatizou que essa situação reflete um desrespeito aos direitos dos trabalhadores da Copel e que o processo de privatização da empresa tem sido permeado por incertezas, informações dúbias e insegurança para os servidores.
Segundo Arilson Chiorato, a Copel conta atualmente com 5.842 funcionários, dos quais 2.989 aderiram ao Plano de Demissão Voluntária 2023 (PDV 2023). Entretanto, apenas 1.437 adesões foram efetivadas pela empresa, e as demais não foram aceitas, mesmo que tenham sido homologadas pelo sindicato e confirmadas pela empresa dentro dos critérios e limites financeiros.
O deputado reforçou que os servidores se sentem enganados, pois a empresa teria utilizado inverdades e omissões e a confiança dos empregados na história da Copel para obter vantagens em relação ao ACT 2022-2024.
A superintendente do MTE PR, Regina Cruz, já estava ciente dos problemas envolvendo a Copel, uma vez que havia recebido denúncias de assédio por parte de superiores hierárquicos em decorrência da venda da empresa. Como encaminhamento, os sindicatos enviarão um ofício a Regina Cruz, solicitando que ela notifique a Copel para mediar e apurar os fatos. Também existe a possibilidade de comunicar o BNDESPAR, acionista da Copel, sobre a situação.
Esse é mais um capítulo nas preocupações em relação à privatização de empresas estatais e suas consequências para os trabalhadores e a sociedade como um todo. A luta para garantir os direitos dos servidores e proteger o interesse público continua em andamento.
Via: SOT/Luiz Felipe Max - Foto: Divulgação
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