Reforma Eleitoral: Ratinho, Zema e Leite a favor do mandato de 5 anos e do fim da reeleição

Com as eleições municipais aquecendo os debates políticos, a reforma do Código Eleitoral, também conhecida como Reforma Eleitoral, começa a ganhar novos contornos, especialmente em um ano que antecede as disputas estaduais e federais. O embate entre a esquerda representada por Lula e a direita de Jair Bolsonaro promete polarizar ainda mais o cenário político em 2026, tornando as discussões sobre a reforma ainda mais cruciais.

Durante a última reunião do Cosud (Consórcio de Integração Sul e Sudeste), composto por sete governadores, pelo menos três deles - Ratinho Junior (PR), Romeu Zema (MG) e Eduardo Leite (RS) - se manifestaram a favor do fim do estatuto da reeleição e pela extensão do mandato de quatro para cinco anos para os cargos do Executivo.

O governador do Paraná, Ratinho Junior (PSD), atual presidente do Cosud, defendeu a ideia dos cinco anos como um equilíbrio adequado para permitir que os governantes implementem projetos de desenvolvimento de forma mais consistente. Ele considera que quatro anos são insuficientes, enquanto oito podem ser excessivos.

Romeu Zema (Novo), governador de Minas Gerais, compartilhou da mesma opinião, destacando que apenas quatro anos de administração geram dificuldades, especialmente devido à frequência das eleições, que paralisam o país a cada dois anos.

Já o governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), concordou com seus colegas ao apontar os prejuízos causados pelas eleições bianuais e expressou apoio à eliminação da reeleição, bem como à adoção do mandato de cinco anos.

Diante das manifestações desses importantes líderes estaduais, a discussão sobre a reforma eleitoral ganha ainda mais relevância, pois aborda não apenas questões de tempo de mandato, mas também o funcionamento do sistema democrático brasileiro.