Investir nos EUA: Uma oportunidade para empresas brasileiras
Diante do processo de reindustrialização do país, agora é um bom momento para pensar em expandir para esse novo mercado...

Com o planejamento, a orientação e a consultoria certa, investir nos Estados Unidos, o maior mercado consumidor do mundo, é mais fácil, objetivo e prático do que parece. Com mais de 20 anos de experiência em consultoria internacional, Degoncir Gonçalves, da DG4 Business, esteve na Acic, na manhã desta terça-feira, para falar a empresários sobre como investir corretamente e com segurança na maior potência econômica do planeta.
“O Brasil é muito forte e a qualidade de seus produtos é reconhecida”, disse Degoncir, para afirmar que a preparação para entrar nesse novo mercado é fundamental. “O entrante tem que estar pronto para sanar as perguntas e as dúvidas dos clientes norte-americanos”. Há consultorias especializadas que ajudam o empresário a vencer todas essas etapas e chegar lá da maneira certa, conhecendo apropriadamente o mercado, a expectativa dos consumidores e, também, com acesso aos benefícios concedidos.
Diante do processo de reindustrialização do país, agora é um bom momento para pensar em expandir para esse novo mercado. Os Estados Unidos buscam corrigir um erro grave e estratégico cometido há mais de 30 anos, quando suas indústrias transferiram seus parques fabris para a China. “Ajudamos a empresa brasileira a criar critérios para ir para lá. Meu compromisso é empregar no processo conhecimentos para que, mais rapidamente, gerem-se negócios e resultados”, conforme Degoncir. O primeiro passo deve ser se preparar para exportar e, depois do produto validado, então definem-se as próximas etapas.
Outro aspecto importante nessa relação bilateral é que os Estados Unidos buscam fortalecer laços com países vizinhos. “Muitas vezes, nosso trabalho é dizer aos norte-americanos que estamos a apenas oito horas de Miami”, destacou Degoncir, citando que o Brasil precisa aproveitar vantagens geográficas e culturais que existem entre os dois países para fortalecer ainda mais a sua balança comercial. O conhecimento, segundo o professor universitário com diplomas de MBA, contribui para melhor se posicionar e na hora certa.
A pauta de exportações brasileiras é muito forte em commodities, mas há pouca indústria fazendo negócio com os norte-americanos. O consultor deu um exemplo: o setor de móveis dos Estados Unidos movimenta US$ 200 bilhões por ano. Desse montante, US$ 50 bilhões são importados e, nesse mercado, a China representa 29% e o Brasil apenas 1%.
Degoncir disse que o mundo está aberto ao Brasil e que, para mais empresas terem presença no mercado norte-americano, é preciso ser objetivo e contar com as conexões certas. E afirmou: “Os norte-americanos precisam saber que nossas empresas estão de acordo com o que eles pedem”. A palestra desta terça-feira foi organizada pela Vice-Presidência de Comércio Exterior da Acic, sob a liderança de Eder Quareli.
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