
A Polícia Civil, em conjunto com a Polícia Científica, realizou nesta sexta-feira (14/06), uma vistoria no Hospital Uopeccan para investigar as condições de armazenamento dos medicamentos destinados à paciente Yasmin, de 11 anos. A menina, que luta contra um neuroblastoma, deveria ter recebido 30 frascos do medicamento Danyelza e 6 frascos do Leukine. No entanto, as empresas investigadas forneceram apenas 1 frasco do Danyelza e 10 frascos do Emgrast-M do Laboratório Gennova.
Embora o Emgrast-M possua o mesmo princípio ativo do Leukine (Sargramostim), este foi fabricado por um laboratório desconhecido para os farmacêuticos e médicos que acompanham o caso de Yasmin. Além disso, o medicamento Emgrast-M não apresentava nenhum lacre de segurança, o que gera dúvidas sobre sua composição real e qualidade.
Diante das irregularidades, o medicamento Emgrast-M será encaminhado para perícia na próxima semana. A Polícia Civil investiga o caso e ainda não divulgou mais informações sobre o andamento da investigação.
A família de Yasmin luta há meses para conseguir o tratamento adequado para a menina. O medicamento Danyelza, não disponível no SUS, precisa ser importado da Índia e tem um custo elevado de R$ 2,4 milhões. Após uma batalha judicial, a família finalmente conseguiu o direito de receber o medicamento, mas agora se depara com essa nova situação preocupante.
Via: SOT/Luiz Felipe Max - Foto: Divulgação
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