PRE interrompe transporte irregular de animais em Floresta, no norte do Paraná
Além das más condições de transporte, os agentes descobriram que os animais não estavam vacinados e não havia registro de controle sanitário.

Na manhã de 17 de junho de 2024, a equipe do Posto de Polícia Rodoviária (PRv) de Floresta interrompeu uma operação de transporte irregular e maus tratos de animais. A equipe foi acionada após uma denúncia e abordou um veículo Fiat/Fiatuno com placas de Belo Horizonte/MG, que rebocava um reboque contendo vários animais em condições inadequadas.
Durante a abordagem, foi verificado que o veículo transportava os animais em um reboque sem piso antiderrapante, sem compartimentos adequados e sem ventilação, causando evidente sofrimento aos animais. O motorista, de 38 anos, alegou transportar os animais para fins comerciais, mas não possuía a documentação necessária, como a Guia de Trânsito Animal (GTA).
Além das más condições de transporte, os agentes descobriram que os animais não estavam vacinados e não havia registro de controle sanitário. O responsável não apresentou documentos como o Manifesto de Defesa Sanitária Animal, o que caracteriza graves violações das normas de transporte de animais. A situação também levantou suspeitas de sonegação de impostos e outras atividades ilícitas relacionadas ao transporte clandestino de animais.
Em resposta à infração, a equipe PRv, em parceria com a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (ADAPAR) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), realizou a apreensão dos veículos e dos animais. As autoridades também encaminharam A.M.O.A. para a Delegacia de Polícia de Floresta, onde ele foi autuado por maus tratos e transporte irregular de animais, além de outras possíveis infrações identificadas durante a investigação.
A ação conjunta das autoridades visa coibir práticas de maus tratos e garantir o cumprimento das normas de transporte de animais, em conformidade com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e a legislação de defesa sanitária animal. O caso está sendo acompanhado pelo Ministério Público e as investigações continuam para identificar possíveis outras irregularidades associadas ao transporte irregular de animais.
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