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Unioeste assina convênio de pesquisa e desenvolvimento com Itaipu Binacional

O Diretor-Geral Brasileiro da Itaipu Binacional, Ênio Verri, comenta que a ciência...

26 jul 24 - 17h49 Redação SOT
Unioeste assina convênio de pesquisa e desenvolvimento com Itaipu Binacional

A Universidade Estadual do Oeste do Paraná (Unioeste), assinou junto a Itaipu Binacional e a Fundação Universitária do Campus de Marechal Cândido Rondon, durante a edição da Expo Rondon 2024, o convênio de cooperação técnica financeira para o desenvolvimento do projeto “Pesquisa Aplicada e Desenvolvimento do Sistema de Produção Orgânico II”.

Nesta fase do projeto a Unioeste destinará mais de R$ 4 milhões, a Fundecamp R$ 445.300,00 e a Itaipu Binacional o montante de mais de R$ 6 milhões, somados os valores somam mais de R$ 11 milhões de investimentos para pesquisa na área da produção agroecológica e agricultura sustentável.

O projeto será desenvolvido no ambiente da Estação Experimental “Prof. Alcibíades Luiz Orlando”, no município de Entre Rios do Oeste, na antiga Base Náutica, sob a coordenação da professora Drª. Edleusa Pereira Seidel, do curso de Agronomia da Instituição. Com este novo convênio a Unioeste e a Itaipu Binacional consolidam o Centro Vocacional Tecnológico de Agroecologia, Mandioca e Agricultura Sustentável (CVT) como referência no Oeste do Paraná.

O complexo conta com um centro de treinamento com refeitório e alojamento, prédio da agroecologia e oficina de máquinas, tendo como foco a geração de conhecimento, desenvolvimento de tecnologias e ainda a divulgação de resultados e experiências para o apoio à agricultura familiar agroecológica. Ao mesmo tempo, promovendo o sistema de plantio direto como sistema de manejo do solo nos sistemas de produção orgânicos e a utilização de estratégias sustentáveis como alternativas para minimizar os efeitos negativos dos sistemas de produção de grãos da região de abrangência sobre o reservatório da Itaipu Binacional.

Para o reitor da Unioeste, Alexandre Webber, o projeto é fundamental, pois os professores além de pesquisar, retornam o conhecimento para a sociedade. “A universidade não apenas forma, ela transforma nossos alunos que ao longo de sua passagem transformam os professores e a sociedade. Um agradecimento especial a Itaipu que sempre está olhando as nossas universidades como parceiras, não só a Unioeste, mas todas as instituições de ensino do Paraná”, diz.

O Diretor-Geral Brasileiro da Itaipu Binacional, Ênio Verri, comenta que a ciência muda a realidade e está sendo aplicada na região para mudar a vida de pequenos agricultores. “Essa parceria irá somar muito na pesquisa da instituição, contribuindo muito com o projeto, espero que os extensionistas possam somar muito em uma melhoria contínua à sociedade”, afirma.

“É muito gratificante termos essas parcerias com a Itaipu, que permite que aquilo que começou com uma sementinha possa evoluir ao longo dos anos, espero que a gente consiga ir muito longe com isso. Agradeço a toda equipe da Itaipu e da Unioeste, que sempre colocaram esse projeto como prioridade para conseguir dar continuidade”, comenta o diretor-geral do campus da Unioeste de Marechal Cândido Rondon, Emerson Fey.

O representante da Fundecamp, Alessandro Schneider, comenta que esse convênio é um marco da consolidação da fundação. “Esse grande projeto faz com que a Universidade permaneça forte. Tenho que parabenizar a todos que estão trabalhando há anos, e vai de encontro com a primícia da fundação, então nós estamos buscando e consolidando essa inovação, essa tecnologia, e esses pilares que a universidade prega”, comenta.

“Quero agradecer aos professores e todos os integrantes da equipe do projeto, é muito gratificante ver os nossos representantes valorizando essas atividades que envolvem a agricultura orgânica. Ao mesmo tempo, temos uma grande responsabilidade com a comunidade, que é, além de gerar essas tecnologias, também divulgar e fazer a difusão do conhecimento para a sociedade”, comenta a professora e coordenadora do projeto, Edleusa Pereira Seidel.

Com o investimento o CVT poderá ampliar a difusão de tecnologias para produção agroecológica a pesquisa em produção de sementes/grãos orgânicos, em fertilizante organomineral para agricultura orgânica, monitoramento de nematóides usando a tecnologia BIOAS, para o Controle Alternativo para Saúvas, pesquisas no uso de bioherbicidas, no controle de enfezamentos e uso de drones em sistemas agroecológicos.

Via: Assessoria Unioeste - Foto: Divulgação


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