20 de abril de 2025

Cascavel

Fale conosco

Paraná

Produtores tentam trabalhar em lavouras, mas são ameaçados de morte por invasores em Terra Roxa

Um dos invasores chegou a atirar uma flecha que furou um pneu do trator utilizado pelo agricultor.

Guaíra e Terra Roxa (PR) – A escalada da violência em áreas rurais do Paraná, invadidas por grupos que se autodenominam indígenas, ganhou novos contornos nesta sexta-feira. Em dois episódios distintos, agricultores foram ameaçados de morte e agredidos com flechas e pedras.

O primeiro caso ocorreu em uma propriedade invadida há poucos dias em Guaíra, onde os invasores, ao serem confrontados pelos agricultores que tentavam trabalhar em suas terras, reagiram com ameaças e agressões físicas. Um dos invasores chegou a atirar uma flecha que furou um pneu do trator utilizado pelo agricultor.

Pouco tempo depois, em Terra Roxa, na Fazenda Brilhante, um novo episódio de violência foi registrado. Um grupo de invasores, utilizando flechas e pedras, atacou um funcionário da fazenda que se dirigia para iniciar os trabalhos agrícolas. Por pouco, o agricultor não foi atingido pelas flechas. Uma das flechas utilizadas no ataque foi entregue à Polícia Civil para perícia.

A tensão nas áreas invadidas é crescente, especialmente com o fim do prazo concedido pela Justiça para que as famílias invasoras deixassem as propriedades de forma pacífica, justamente nesta sexta-feira. Os agricultores relatam viver sob constante ameaça e temem por suas vidas e a segurança de suas famílias.

“Estamos sendo alvo de ameaças e repressão constante”, desabafou um dos agricultores à equipe de reportagem do Jornal O Paraná, que preferiu não se identificar por medo de retaliações.

Segundo depoimentos prestados à polícia, os invasores, em sua maioria paraguaios, estão cada vez mais próximos das sedes das fazendas, construindo novos barracos e aumentando a sensação de insegurança.

A Polícia Civil investiga os casos e busca identificar os responsáveis pelas ameaças e agressões. As autoridades locais estão em alerta e monitoram a situação de perto, temendo um conflito de maiores proporções.

Por: SOT/Via: SOT/Luiz Felipe Max/Jornal O Paraná - Foto: Divulgação - Foto:

Tags:



Mais Lidas

Publicidade