Paraná

Médico Ginecologista é condenado a 35 anos de prisão por crimes sexuais em Maringá

O réu, que também é filiado a um partido político e já concorreu ao cargo de deputa...

03 set 24 - 16h13 Redação SOT
Médico Ginecologista é condenado a 35 anos de prisão por crimes sexuais em Maringá

Um médico ginecologista de Maringá, no Norte Central do Paraná, foi condenado a 35 anos, 1 mês e 9 dias de reclusão em regime inicial fechado após ser julgado culpado por crimes sexuais. Além da pena de prisão, o réu terá que pagar R$ 15 mil a cada uma das 33 vítimas identificadas e teve sua titulação em ginecologia cassada, bem como seu direito de exercer a medicina suspenso.

O réu, que também é filiado a um partido político e já concorreu ao cargo de deputado estadual, poderá recorrer da sentença em liberdade. A sentença condenatória ainda determina que o Tribunal Regional Eleitoral seja notificado para a suspensão de seus direitos políticos, refletindo a gravidade dos crimes cometidos.

De acordo com a denúncia do Ministério Público do Paraná, o médico aproveitou-se de sua posição profissional para cometer crimes de violação sexual mediante fraude e violência psicológica contra suas pacientes. Os delitos ocorreram entre 2017 e 2022, tanto em consultas ginecológicas e obstétricas quanto em procedimentos cirúrgicos, em seu consultório e no hospital onde prestava serviços.

A sentença descreve que o réu, "na condição de médico ginecologista e obstetra, praticou condutas anômalas e destoantes da boa praxe e literatura médica, violando o pudor e dignidade sexual de várias pacientes para satisfazer sua luxúria e lascívia". Os atos de violência sexual incluíram carícias libidinosas e outros comportamentos inapropriados.

O processo tramita sob sigilo para proteger a identidade e a privacidade das vítimas, garantindo que elas não sejam expostas durante o desenrolar do caso. A decisão judicial reflete um esforço das autoridades em combater crimes de abuso e garantir justiça para as vítimas afetadas.

Via: SOT/MPPR - Foto: Divulgação/MPPR


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