Cascavel

Operação Deméter desmonta esquema de venda de agrotóxicos ilegais no Paraná

A Operação Deméter visa proteger a saúde pública e o meio ambiente, além de combate...

26 nov 24 - 12h45 Atualizado 26 nov 24 - 12h49 Redação SOT

Em uma ação conjunta, o Ministério Público do Paraná (MPPR), através dos Núcleos de Cascavel do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) e Gaema (Grupo de Atuação Especializada em Meio Ambiente, Habitação e Urbanismo), deflagrou na manhã desta terça-feira (26) a Operação Deméter. O objetivo da operação é desarticular duas organizações criminosas envolvidas na venda de agrotóxicos ilegais, em um esquema que envolve crimes como receptação qualificada, falsidade documental, sonegação fiscal e crimes ambientais.

Foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão em Cascavel e Terra Roxa, além de outras cidades nos estados de Goiás, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. As ordens judiciais, deferidas pelo Juízo Criminal de Cascavel, foram acompanhadas por auditores da Receita Estadual, da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), bem como por servidores do MPPR que atuam junto ao Gaema.

Em Cascavel, o alvo foi uma empresa localizada na Avenida Barão do Rio Branco, próximo a BR-467, e residências nos bairros Guarujá e Santa Cruz. 

As investigações apontaram que os grupos criminosos atuavam na comercialização de agrotóxicos de origem ilícita, provenientes de roubos, desvios, adulteração e falsificação. Um dos grupos se destacava pela emissão de notas fiscais fraudulentas, totalizando quase R$ 26 milhões nos últimos três anos.

Durante as buscas, foram apreendidos documentos, aparelhos celulares, computadores e outros equipamentos eletrônicos que servirão como provas para a investigação. Os materiais apreendidos serão analisados pelas equipes de investigação para desvendar a complexa estrutura das organizações criminosas e identificar todos os envolvidos.

A Operação Deméter visa proteger a saúde pública e o meio ambiente, além de combater a sonegação fiscal e a concorrência desleal.

Via: SOT/Luiz Felipe Max - Foto: Divulgação


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