Fábio Oliveira se posiciona contra Traiano na presidência da CCJ da ALEP
Deputado fez duro discurso na tribuna da Casa de Leis e cobrou que povo paranaense seja respeitado...

O deputado estadual Fábio Oliveira (PODE) fez um duro e contundente discurso na tribuna da Assembleia Legislativa do Estado do Paraná (ALEP), nesta terça-feira (26), sobre a articulação para que o deputado Ademar Traiano, atual presidente da Casa de Leis, seja eleito o próximo presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), principal comissão da Assembleia.
As movimentações para as composições das comissões ocorrem por conta da mudança na Mesa Diretora da Assembleia, no ano que vem, para o biênio 2025/2026. A CCJ tem uma relevância destacada, sendo primordial para o adequado funcionamento da Assembleia, o que confere ao seu presidente um relevante poder. Para o deputado Fábio Oliveira, esta função precisa ser ocupada por alguém que deseje servir ao paranaense e “não servir a suas próprias ambições”.
“Colocar o deputado Ademar Traiano, por tudo o que vimos noticiado, como presidente da CCJ, é arruinarmos o pouco prestígio que esta Casa de Leis tem perante o povo paranaense”, destacou Fábio na tribuna, lembrando as notícias amplamente divulgadas vinculando Traiano a recebimento de propina. Fábio expressou sua profunda discordância com esta possibilidade e pontuou sobre o papel de cada um dos deputados que compõem a CCJ.
“O deputado Ademar Traiano só será presidente da CCJ, se os deputados que fazem parte da comissão votarem nele. E, diferente do que pregam, os paranaenses não têm memória curta e eles vão lembrar de tudo o que nós fizemos, mas também de tudo o que nos omitimos em fazer”, alertou Fábio. “Enquanto eu tiver mandato, eu vou lutar e vou subir nesta tribuna para evitar que casos como esse aconteçam novamente na nossa Assembleia e continuarei lutando pela reputação da Assembleia”, complementou.
O deputado já ocupou a tribuna outras três vezes se posicionando sobre Traiano. Nas outras oportunidades, ele pediu que o deputado renunciasse a presidência da Assembleia, por conta das notícias que vinculavam Traiano a corrupção. A imprensa tornou conhecido acordo em que Traiano confessava a prática de corrupção.
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