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Todd Chapman, ex-embaixador dos EUA, analisa economia e relações Brasil-EUA no Times Brasil

Em entrevista exclusiva a Fabio Turci no programa Radar, ele falou sobre juros, inv...

29 jan 25 - 17h58 Redação SOT
Todd Chapman, ex-embaixador dos EUA, analisa economia e relações Brasil-EUA no Times Brasil

 O ex-embaixador dos Estados Unidos no Brasil durante o primeiro governo de Donald Trump, Todd Chapman, concedeu uma entrevista exclusiva ao programa Radar, apresentado por Fabio Turci no Times Brasil - CNBC. A conversa aconteceu dentro da cobertura especial da Super Quarta, data em que o Federal Reserve (FED), nos Estados Unidos, e o Comitê de Política Monetária (COPOM), no Brasil, definem as taxas de juros – um dia importante para o mercado financeiro.

Chapman iniciou a entrevista instantes após a decisão do FED, o Banco Central dos Estados Unidos, sobre a manutenção da taxa de juros na faixa de 4,25% a 4,50%. Alinhado com o discurso de Donald Trump, ele destacou que a taxa de juros nos EUA segue elevada e que isso tem impacto direto na vida dos norte-americanos. O ex-embaixador afirmou que há uma expectativa de que o novo governo Trump implemente medidas para reduzir os juros, conter a inflação e facilitar o acesso ao crédito, especialmente no setor imobiliário. Todd Chapman ainda disse que há muita especulação sobre o novo governo de Donald Trump.

Segundo Chapman, os analistas demonstram otimismo com a economia americana, impulsionada por novos investimentos que devem ganhar força no governo Trump. No entanto, ele acredita que será fundamental que a administração trabalhe para conter a alta dos preços, estimular o consumo sem aumentar a inflação. Para ele, um modelo baseado no pragmatismo e no bom senso pode ser altamente benéfico para diversos setores, incluindo empresários brasileiros ligados à mineração de minérios raros e ao setor de fintechs.

Relação Brasil-EUA e o papel da reciprocidade

Chapman enfatizou que a reciprocidade será um fator-chave para fortalecer as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos. Ele avaliou que o Brasil tem condições de melhorar sua regulamentação para facilitar o ambiente de negócios e atrair ainda mais investimentos. Destacou também que confia no potencial dos empreendedores brasileiros e norte-americanos e citou exemplos de empresas brasileiras que vêm se consolidando no cenário global, como Gerdau, Braskem e WEG.

Sobre a COP 30, Chapman comentou que há um interesse crescente por parte de empresas e investidores em avançar nas pautas de sustentabilidade, mas ponderou que a grande questão será o nível de compromisso dos governos em financiar essas iniciativas

A entrevista exclusiva reforça o compromisso do Times Brasil - CNBC em oferecer análises aprofundadas e entrevistas com grandes nomes da política e economia para discutir os rumos do cenário global e seus impactos no Brasil.

Via: Assessoria Times Brasil - Foto: Divulgação


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