
Diante dos constantes relatos de interrupção no fornecimento de energia em Cascavel, o G8 (grupo das oito principais entidades patronais de Cascavel) faz uma ação conjunta para reivindicar, da Copel, a implantação de duas novas subestações para atender regiões do perímetro urbano.
O presidente da Acic, Siro Canabarro, informa que os relatos mais frequentes partem de dois extremos da cidade: regiões abrangidas pelo bairro Cataratas e entorno e do trevo da avenida Tancredo Neves em direção à BR-163. “Empresários, principalmente, entram em contato com Acic falando das dificuldades que enfrentam com as constantes quedas no fornecimento de energia. A situação precisa ser revertida, porque os prejuízos são enormes”, conforme Siro.
Com as quedas no abastecimento, empresas instaladas nas regiões citadas enfrentam perdas, principalmente dos materiais em processo de industrialização. “A situação da economia já não é boa e com agravantes como esse o cenário fica ainda mais insustentável”, destaca Siro, lembrando que líderes empresariais estiveram, dias atrás, em conversa com diretores da Copel.
Na oportunidade, foram expostas as situações relatadas e pedidas providências. Em carta à companhia, o G8 reivindica a instalação de duas novas subestações para encerrar os problemas e tornar confiável o abastecimento de um insumo fundamental a todos. Além da Acic, o grupo é formado por Sinduscon Paraná-Oeste, Sindicato Rural, Sociedade Rural, Amic, Subseção da OAB e Sindilojas.
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A principal causa apontada é a insuficiência de subestações, o que compromete a estabilidade do abastecimento de energia. Os reflexos dessa situação são quedas diárias do fornecimento, danos a equipamentos industriais, desperdício de produtos e matérias-primas e prejuízos significativos para empresas, especialmente na BR-277 (região dos trevos Cataratas ao São João) e na BR-277 (do trevo da avenida Tancredo Neves e o viaduto de acesso à BR-163), duas das regiões que mais crescem no município.
A expansão urbana e industrial de Cascavel ocorre em ritmo acelerado, maior que o de outras regiões do Estado, exigindo investimentos urgentes em infraestrutura de energia. Hoje, como todos sabem, energia é um dos principais insumos para assegurar o crescimento econômico e a expansão da atividade industrial.
A carência dessas subestações compromete o desenvolvimento da cidade e afeta diretamente a produtividade de empresas que dependem de um fornecimento estável e confiável de energia para operar, produzir e gerar oportunidades.
Via: SOT/Luiz Felipe Max - Foto: Luiz Felipe Max
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