17 de abril de 2025

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Fraude de R$ 419 mil em empresa de mineração é desvendada pela Polícia Civil no Paraná

O inquérito foi finalizado e encaminhado ao Ministério Público, que deverá avaliar as medidas judiciais cabíveis contra os envolvidos.

Fraude de R$ 419 mil em empresa de mineração é desvendada pela Polícia Civil no Paraná
Divulgação/PC

A Polícia Civil do Paraná concluiu um inquérito que revelou um esquema de fraude contra uma empresa do ramo de construções e mineração, que resultou em um prejuízo estimado de R$ 419 mil. A investigação foi conduzida pelo 2º Distrito Policial de Ponta Grossa e levou ao indiciamento de quatro homens pelos crimes de emissão de duplicata simulada e associação criminosa, em continuidade delitiva.

Segundo a apuração, os suspeitos — com idades entre 24 e 44 anos e residentes em Ponta Grossa (PR) e Rondonópolis (MT) — fraudaram sistematicamente a empresa por meio da emissão de notas fiscais fictícias referentes a serviços de oficina e manutenção de equipamentos que nunca foram prestados. As notas eram emitidas em valores menores, entre R$ 4 mil e R$ 10 mil, e os custos eram distribuídos entre diversos equipamentos, com o objetivo de evitar a detecção.

A fraude explorava uma falha no sistema interno da empresa, que permitia a liberação de pedidos de compra sem a devida aprovação de superiores. Um dos indícios que levantaram suspeitas foi a emissão de notas fiscais para serviços supostamente realizados ao mesmo tempo em Ponta Grossa (PR) e Juruena (MT), cidades separadas por cerca de 2.200 km.

Com autorização judicial, a polícia realizou a quebra de sigilos bancário e fiscal dos envolvidos, além do sequestro de bens e valores. A análise dos dados confirmou movimentações financeiras incompatíveis com a renda dos indiciados, além de transferências entre eles. Um dos investigados, apontado como líder do grupo, confessou o crime durante o interrogatório e detalhou a operação, afirmando ter ficado com cerca de R$ 168 mil do montante desviado. Ele manifestou intenção de devolver integralmente o valor recebido.

O delegado Derick Moura Jorge, responsável pela investigação, destacou que o caso evidencia como falhas em sistemas corporativos podem ser exploradas para fraudes. “Este caso reforça a importância de controles internos eficientes nas empresas e da constante vigilância contra fraudes”, afirmou.

O inquérito foi finalizado e encaminhado ao Ministério Público, que deverá avaliar as medidas judiciais cabíveis contra os envolvidos.

Por: SOT/Via: Redação SOT | Foto: Divulgação/PC

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