Reunião prepara campanha nas escolas para combate ao uso do cigarro eletrônico
A ação fará parte da programação do Junho Branco e terá como público alvo os estudantes do ensino médio e do 9º ano do fundamental.

Uma reunião pública organizada pelos vereadores Hudson Morescchi (Podemos) e Everton Guimarães (PMB), na manhã desta quarta-feira (23), marcou o início da preparação de uma campanha de combate ao uso de cigarro eletrônico, também conhecido como “vape”. A ação fará parte da programação do Junho Branco e terá como público alvo os estudantes do ensino médio e do 9º ano do fundamental.
O que aconteceu
Os dois vereadores reuniram na antessala do Plenário representantes de segmentos que estarão envolvidos na campanha. Pela Secretaria da Saúde, esteve presente Rozane Campiol, gerente do Departamento de Vigilância em Saúde. O Sindicato das Escolas Particulares (Sinep) foi representado pela professora Marta Regina, enquanto o Núcleo Regional de Ensino enviou a assistente técnica Dilce Santos e a técnica pedagógica Sônia Torres. Ainda compareceram a acadêmica de Medicina da FAG Carolina Batistini e Lucas Fracaro, do Procon.
Hudson Moreschi é autor do projeto de lei que institui em Cascavel o Junho Branco, que é o mês de conscientização, prevenção e combate ao uso de drogas lícitas e ilícitas. “Essa campanha sobre o cigarro eletrônico é parte da programação do Junho Branco, pois se trata de uma droga ilícita que muitos jovens e pais não sabem ainda dos enormes riscos à saúde e que, apesar de ser ilegal a venda, pode ser encontrado com facilidade”, explica o vereador.
A aluna de Medicina Carolina Batistini explicou aos presentes a proposta de palestras a serem feitas por acadêmicos nas unidades escolares públicas e privadas, com foco no ensino médio e no 9º ano do fundamental. Essa ideia será articulada nas escolas pelas representantes das redes estadual e particular. A Secretaria de Saúde vai dar apoio técnico e o Procon vai intensificar uma campanha junto a empresas que vendem o “vape”, apesar da proibição legal.
“Estamos aqui hoje com vários atores, para que a gente possa estudar estratégias para tratar essa situação com um caráter educativo. Queremos dar uma orientação aos adolescentes que estão usando esse produto para que deixem de usar e, mais ainda, que se tornem também uma ferramenta para sensibilização dos próprios pais, que muitas vezes por desconhecimento são eles que acabam comprando essa droga ilícita”, alertou Hudson Moreschi.
A campanha tem por objetivo principal o trabalho de conscientização, mas deverá incluir estratégias de aumento da fiscalização, para impedir a comercialização do cigarro eletrônico. “Estamos estudando com outros órgãos ações mais drásticas com relação às empresas que vendem esse produto, quem sabe até com a cassação do alvará”, finalizou o parlamentar.
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