20 de agosto de 2025

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Nova Lei de Trânsito pode suspender CNH por até 24 meses em casos de direção perigosa

O objetivo do projeto é reforçar a segurança no trânsito e aumentar a responsabilidade dos motoristas, coibindo atitudes que coloquem em risco a vida de outras pessoas....

Nova Lei de Trânsito pode suspender CNH por até 24 meses em casos de direção perigosa
© Divulgação DER

Um novo projeto de lei em análise na Câmara dos Deputados pode endurecer as punições para motoristas que cometem ultrapassagens perigosas ou dirigem de forma irresponsável. Trata-se do Projeto de Lei 1405/24, que propõe alterações no Código de Trânsito Brasileiro (CTB) e classifica essas condutas como infrações gravíssimas. A proposta prevê penalidades mais severas, como multas altas, suspensão prolongada da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e restrições ao direito de dirigir em vias intermunicipais e federais.

De acordo com o texto, qualquer manobra feita em desacordo com as normas de trânsito que represente risco iminente à segurança viária ou à integridade física de outras pessoas poderá ser enquadrada como direção perigosa ou irresponsável. A multa prevista é de R$ 2.934,70, valor correspondente a dez vezes a penalidade base para infrações gravíssimas. O condutor ainda terá a CNH suspensa por 12 meses e receberá sete pontos na carteira.

O projeto também prevê punições mais duras em caso de reincidência no prazo de um ano: o período de suspensão dobra, passando para 24 meses. Além disso, os motoristas que cometerem esse tipo de infração ficarão proibidos de dirigir em rodovias e estradas por, no mínimo, dois anos.

A proposta ainda está em fase de tramitação e será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Viação e Transportes e de Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara. Para que a nova lei entre em vigor, será necessário o aval da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.

O objetivo do projeto é reforçar a segurança no trânsito e aumentar a responsabilidade dos motoristas, coibindo atitudes que coloquem em risco a vida de outras pessoas.

Por: SOT/Redação SOT - Foto: Divulgação DER


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