01 de julho de 2025

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PCPR indicia homem por fraude que gerou prejuízo de R$ 338 mil a posto de combustíveis

O crime foi praticado por um ex-funcionário, de 42 anos, que utilizava de sua posição de confiança e acesso ao sistema interno de vendas e emissão de notas fiscais para aplicar a fraude.

PCPR indicia homem por fraude que gerou prejuízo de R$ 338 mil a posto de combustíveis
Divulgação/PC

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) concluiu, nesta segunda-feira (30), uma investigação sobre um esquema de furto qualificado que causou o prejuízo de R$ 338,6 mil a um posto de combustíveis. O caso aconteceu em Ponta Grossa, nos Campos Gerais.

O crime foi praticado por um ex-funcionário, de 42 anos, que utilizava de sua posição de confiança e acesso ao sistema interno de vendas e emissão de notas fiscais para aplicar a fraude. 

Entre março de 2024 e maio de 2025, o investigado realizava operações de venda com pagamento em dinheiro, aplicava descontos de até 99% das notas fiscais e se apropriava da diferença entre o valor real e o valor registrado no sistema.

Segundo o delegado da PCPR Derick Moura, a manipulação do sistema era praticada utilizando a senha de acesso pessoal do funcionário, registrando apenas valores irrisórios como receita da empresa. 

O esquema, que começou com desvios de R$ 20, evoluiu para montantes mensais que chegaram a ultrapassar R$ 38 mil.

“A fraude foi descoberta após um cliente questionar os descontos nas notas fiscais, o que motivou uma auditoria interna por parte da empresa. Após ser confrontado, o investigado negou os fatos e foi demitido por justa causa”, explica o delegado.

A PCPR representou pela quebra dos sigilos bancário e fiscal do investigado, além do sequestro de bens e valores, incluindo o bloqueio de contas bancárias, aplicações financeiras, restrição de venda de veículos e indisponibilidade de imóveis em seu nome. As medidas cautelares foram deferidas pelo Poder Judiciário.

O ex-funcionário foi indiciado pelo crime de furto qualificado mediante fraude, cuja pena pode chegar a até oito anos de reclusão, além de multa. Com a conclusão do inquérito policial e a adoção das medidas judiciais cabíveis, o caso foi encaminhado ao Ministério Público. 

Por: SOT/Assessoria PCPR - Foto: Divulgação/PC

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