CPI define primeiras oitivas em caso de abuso sexual em CMEI
Mães de crianças envolvidas serão ouvidas de forma reservada na próxima semana; vereadores aguardam documentos da Prefeitura para aprofundar investigação

Na primeira reunião pública da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que apura possíveis falhas na condução de uma denúncia de abuso sexual em um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI), os vereadores definiram os primeiros depoimentos que ocorrerão já na próxima semana. O foco da CPI é entender por que houve demora na apuração do caso envolvendo um ex-servidor da unidade.
O presidente da comissão, vereador Everton Guimarães (PMB), informou que já foram solicitadas à Prefeitura cópias completas de três documentos fundamentais para a investigação: o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) nº 4118, a sindicância nº 59.175/2025 e a Investigação Preliminar Sumária nº 49.438/2020, que deu origem ao processo contra o servidor suspeito.
Enquanto os documentos oficiais não chegam, a CPI já decidiu ouvir quatro mães de crianças citadas nas denúncias: Pollyana Caxias, Mariana Kalschne, Larissa de Branco e Eliane Zanella. Para preservar a identidade e a integridade dos menores, essas oitivas acontecerão em local reservado, com acesso restrito aos membros da comissão parlamentar.
A CPI tem um prazo inicial de 120 dias para conclusão dos trabalhos, podendo ser prorrogado por mais 30 dias, caso necessário. O objetivo central da comissão é esclarecer os fatos, identificar responsabilidades e propor melhorias que garantam a segurança e o cuidado adequado às crianças nas instituições de ensino infantil do município.
Mais Lidas
Publicidade