Água que transforma: Comunidade do Centralito em Cascavel recebe novo sistema de abastecimento
Investimento de R$ 1,8 milhão vai garantir água tratada a famílias, escola, igreja e pequenos comércios no distrito de São João do Oeste

Os investimentos na zona rural de Cascavel seguem em ritmo acelerado e com foco em mais qualidade de vida para quem vive no campo. Além de obras de pavimentação, melhorias em estradas, construção de pontes e bueiros, o governo municipal está ampliando o acesso à água tratada em comunidades do interior.
Um exemplo claro dessa política é a implantação do novo Sistema de Saneamento Rural de Distribuição de Água na Comunidade de Centralito, localizada no distrito de São João do Oeste. A região já contava com um sistema básico implantado em 1994, às margens da BR-277, mas agora passa por uma modernização e ampliação em parceria com a Sanepar.
O projeto contempla 25 quilômetros de redes de distribuição, além da construção de uma base elevada para dois reservatórios – um com capacidade para 30 mil litros e outro para 20 mil. Também estão previstas uma casa de tratamento, instalação de padrão de energia elétrica, bombas e demais equipamentos do poço. O investimento total é de aproximadamente R$ 1,8 milhão e a conclusão está prevista para o fim de 2025.
Os materiais de rede, como tubos, conexões, bombas e reservatórios, foram repassados pela Sanepar, que também desenvolveu o projeto técnico. A execução das obras, incluindo a perfuração de um novo poço artesiano, a instalação das redes e ligações domiciliares e todas as construções civis, é de responsabilidade da Prefeitura, por meio da Secretaria de Agricultura.
O novo sistema vai beneficiar dezenas de famílias, uma escola com cerca de 400 alunos e professores, uma igreja, o salão comunitário e pequenas empresas da região. O consumo estimado é de 60 mil litros de água por dia.
Cada morador será responsável por instalar um hidrômetro e um reservatório individual. A gestão do sistema ficará sob responsabilidade da própria comunidade, que também assumirá os custos com energia elétrica e manutenção após a implantação. A Prefeitura segue à frente das obras, garantindo que a infraestrutura esteja pronta para que o sistema funcione de forma eficiente e sustentável.