03 de setembro de 2025

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Professores de Cascavel aprovam reposição de 1,5% e mantém cobrança por 20,55%

Hoje, um professor com 20 horas da Rede Pública de Ensino de Cascavel recebe R$ 1.989,09, quando deveria receber, no mínimo, R$ 2.433,88..

Professores de Cascavel aprovam reposição de 1,5% e mantém cobrança por 20,55%
© Divulgação

Nesta quarta-feira (13), o Siprovel realizou Assembleia Geral Extraordinária que reuniu professores(as) da Rede Municipal de Educação de Cascavel. Por unanimidade, a categoria aprovou a reposição salarial de 1,5%, com pagamento a partir da folha de setembro de 2025, mas manteve a cobrança pelo pagamento integral da defasagem do Piso Nacional do Magistério, calculada em 20,55%.

Hoje, um professor com 20 horas da Rede Pública de Ensino de Cascavel recebe R$ 1.989,09, quando deveria receber, no mínimo, R$ 2.433,88 — diferença de R$ 414,95 por mês. Portanto, a reposição de 1,5% representa apenas uma pequena fração da grande diferença entre o Piso Salarial Nacional e os vencimentos pagos atualmente no município.

Além da aceitação do índice, a assembleia aprovou outros encaminhamentos: Proposta do pagamento em parcela única dos 20,55% restantes do Piso Salarial, com efeito a partir da folha de outubro de 2025; elaboração de uma carta aberta da categoria ao prefeito, dirigida também à comunidade cascavelense e realização periódica de atos públicos em defesa da valorização do magistério.

Na eleição para representante suplente no Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb (CACS-Fundeb), foi eleita a professora Adriana Terezinha Lorencatto, do Cmei Emanuel Bottini Portes. O conselho é responsável por acompanhar e fiscalizar a aplicação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação.

Histórico da negociação - Durante a assembleia, a direção do sindicato relembrou a série de reuniões e adiamentos ocorridos desde fevereiro, quando a pauta do Piso Salarial do Magistério foi apresentada ao governo Renato Silva (PL). Apesar de cobranças constantes da categoria do magistério, a administração não apresentou, até agosto, uma proposta que cobrisse toda a defasagem salarial.

/Assessoria Siprovel - Foto: Divulgação


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