11 de setembro de 2025

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Paraná teve maior crescimento do Brasil nas exportações de carne de peru de janeiro a julho

de peru de janeiro a julho O Estado exportou 5,5% a mais que no mesmo período do ano passado, contra uma redução de 11% registrada pelo Brasil.

Paraná teve maior crescimento do Brasil nas exportações de carne de peru de janeiro a julho
© SEAB

O Paraná teve o maior crescimento porcentual em exportação de carne de peru nos sete primeiros meses do ano do Brasil. O aumento foi de 5,5% em volume, contrastando com a retração de 11% registrada pelo País. Em receita cambial o Paraná arrecadou 21,3% a mais, bastante superior aos 2,5% de alta em âmbito nacional.

O Agrostat Brasil, plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária que acompanha o comércio exterior do setor agropecuário, apontou que entre janeiro e julho de 2025 as empresas brasileiras exportaram 30.141 toneladas, com receita de US$ 81,832 milhões. No ano anterior tinham sido 33.851 toneladas e US$ 83,914 milhões em divisas.

“O Brasil não é um dos maiores produtores mundiais de peru, mas a atividade desempenha um papel significativo no mercado interno e também na exportação”, comentou o veterinário Roberto Carlos Andrade e Silva no Boletim de Conjuntura Agropecuária, do Departamento de Economia Rural (Deral), referente à semana de 5 a 11 de setembro.

O Paraná é o terceiro produtor e exportador, mas foi o único a aumentar o volume de exportação no comparativo com os sete primeiros meses do ano passado, quando enviou 7.244 toneladas ao Exterior, faturando US$ 17,932 milhões. Este ano foram 7.642 toneladas a um valor de US$ 21,746 milhões.

Santa Catarina, que lidera o segmento no Brasil, reduziu de 14.537 toneladas para 13.300 (menos 8,5%), embora tenha aumentado em 8,9% a receita cambial, de US$ 35,524 milhões para US$ 38,691 milhões. O Rio Grande do Sul reduziu em 25,6% o volume, de 12.051 para 8.962 toneladas, e em 31,4% o faturamento, de US$ 30,383 milhões para US$ 20,834 milhões.

O principal destino da carne de peru brasileira nos primeiros sete meses de 2025 foi o México, com 4.529 toneladas. É seguido pelo Chile (3.129 toneladas), África do Sul (2.734 toneladas), Países Baixos (2.062) e Peru (2.039 toneladas).

ABACATE – O boletim feito pelo Deral analisa ainda a exportação de abacate brasileiro. Ainda que seja um dos principais produtores da fruta, colocando-se na sétima posição mundial, com 4% dos volumes colhidos em 2023, figurou como o 18º em exportação, com 26,2 mil toneladas.

EUA – Ainda em relação às exportações, o documento apresenta uma análise do agrônomo Carlos Hugo Godinho sobre as consequências das tarifas adicionais impostas pelos Estados Unidos. No Paraná, o setor mais impactado foi o madeireiro, com menos US$ 25 milhões de divisas em relação a agosto do ano passado.

Pela análise, o segmento cafeeiro foi menos impactado financeiramente devido ao alto preço do produto, mas os exportadores também conseguiram diversificar os destinos, com destaque para México, El Salvador e Colômbia. Já a bovinocultura avançou, com forte alta em sebo e ganhos em couros e gelatina.

OVOS – No primeiro semestre de 2025 a produção nacional de ovos chegou a 2,447 bilhões de dúzias. O desempenho corresponde a uma elevação de 7,6% sobre as 2,273 bilhões de dúzias do mesmo período do ano passado. O Paraná apareceu na terceira colocação, com 231,278 milhões de dúzias, o que corresponde a 9,5% do total. O volume foi 1,8% superior às 227,079 dúzias de 2024. A liderança é de São Paulo, que produziu 662,371 milhões de dúzias, seguido de Minas Gerais, com 239,622 milhões de dúzias.

SOJA – A partir desta quinta-feira (11) está liberada a emersão das plantas de soja na Região 3, que compreende o Sudoeste do Paraná. Na Região 1, onde estão os municípios mais ao sul, o vazio sanitári

A Região 2, que foi liberada desde o dia 1.º e engloba Norte, Noroeste e Oeste, ainda está com plantio tímido. Até o momento foram semeados 17,4 mil dos 5,8 milhões de hectares previstos para a safra.

MILHO – Os trabalhos de colheita do milho de segunda safra 2024/25 estão praticamente encerrados no Paraná, com 96% dos 2,79 milhões de hectares já liberados. De outra parte, o plantio da primeira safra no ciclo 2025/26 avançou para 24% dos 315 mil hectares projetados. As condições de campo são boas para 98% das lavouras, e medianas para o restante.

/Agência de Notícias do Paraná - Foto: SEAB


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