quinta-feira, 08 de maio de 2025

Cascavel/PR

Fale conosco
Fechar Menu

Cascavel

Câncer de intestino: tudo que você precisa saber

A mudança de hábitos é o maior fator de proteção, pois a enfermidade não costuma deixar rastros em seus estágios iniciais...

Durante o mês de setembro, muitos médicos e centros de saúde enaltecem o setembro verde, em nome da conscientização sobre o câncer de intestino. Apesar de pouco conhecida, a doença atinge com maior frequência a faixa etária entre os 55 a 70 anos, tendo incidência semelhante entre homens e mulheres. De caráter tratável e prevenível, a doença possui altos índices de cura quando detectada precocemente. Mas o principal fator, segundo o médico oncologista, Bruno Kunz Bereza, é o estilo de vida. 

“A gênese do câncer está relacionada principalmente aos hábitos alimentares. O consumo de álcool, açúcar refinado, carnes mal preparadas e curadas são causas importantes. Mas doenças que geram inflamação no intestino, como a doença de Chron e o fator genético também podem colaborar para o desenvolvimento da doença”, aponta Bereza.

Diagnóstico - Os tumores no intestino grosso e reto, chamados colorretais, são detectáveis por meio de colonoscopia acompanhada de biópsia - procedimento no qual se colhe uma amostra de tecidos para posterior estudo em laboratório - feitos a partir da queixa do paciente acerca de sintomas como sangramento nas fezes e variações bruscas no funcionamento do trato intestinal (obstrução intercalada com diarreia). Contudo, tumores no intestino delgado, apesar de representarem 3% dos casos malignos do sistema digestivo, possuem difícil detecção. 

“Mesmo nos aparelhos mais modernos, dificilmente conseguimos visualizar todo o comprimento do órgão, que possui uma extensão de mais de 4 metros. Normalmente no meio desse caminho temos uma área escura difícil de analisar”, destaca o médico.

Com a dificuldade no diagnóstico, o tratamento pode ser prejudicado. Segundo doutor Bruno, existem variadas metodologias, mas cada uma é escolhida de acordo com o grau de gravidade da doença. 

“Evidências vindas de estudos mais recentes indicam que a maneira mais efetiva de tratamento é a neoadjuvante, onde primeiro ministra-se a quimioterapia para diminuir a lesão, para então realizar a cirurgia”, elucida Bereza. 

Após o tratamento, é importante realizar o acompanhamento médico para monitoramento de recidivas ou novos tumores.

“Quando falamos em câncer de intestino, o mais importante é manter hábitos de vida saudável e buscar estar sempre em dia com os checkups de saúde e exames preventivos. No combate ao câncer, o tempo é fator decisivo, por isso, a principal mensagem do setembro verde é que as pessoas devem, sim, estar sempre atentas em relação à saúde, mesmo que não haja sinais evidentes de alguma doença”, finaliza o doutor Bruno Kunz Bereza.

Via: Redação/Pro.zza Conteúdo - Foto: Divulgação

Continue lendo

Utilizamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência, de acordo com a nossa Política de Privacidade e, ao continuar navegando, você concorda com estas condições.